quinta-feira, 14 de julho de 2011

O mosquito da dengue vive em média 35 dias, a fêmea pode colocar até 1000 ovos


O alto poder de adaptação e multiplicação no ambiente humano não faz do Aedes aegypti um inimigo invencível. Em 1955, ele chegou a ser considerado erradicado (totalmente eliminado) no Brasil, na América do Sul e parte da América Central, segundo declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS). Mas, de lá para cá, o inseto transmissor da dengue, que atormenta e ameaça a saúde dos cariocas, de alguma maneira voltou e infelizmente conquistou muito mais espaço do que o tolerável.

De acordo com especialistas, o Brasil ‘oferece’ ao inseto condições ideal para que ele se multiplique: clima quente e relevo irregular. Mosquito urbano, o Aedes aegypti ainda se aproveita da sua vítima, reproduzindo-se nos reservatórios de água humanos.

Nos últimos 15 anos, o número de municípios brasileiros infestados pelo mosquito aumentou 128%, de acordo com o Ministério da Saúde. Em 1995, o transmissor do dengue e da febre amarela urbana estava em 1.753 cidades do País. Em 2010, o número já é 4.007.

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