terça-feira, 31 de maio de 2011

Paracetamol e dipirona devem ser usados na dose certa, diz infectologista


Os medicamentos usados nos casos dengue, paracetamol e dipirona, devem ser ingeridos em quantidade específica para a necessidade do paciente. A advertência é do infectologista da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Luís Alberto Marinho. Ele explica que essas drogas continuam sendo as melhores alternativas para a medicação de pacientes com dengue. "Apesar de possuírem componentes tóxicos, esses medicamentos não geram efeito colateral, se consumidos na dose certa. Todo tipo de droga tem algum impacto negativo. Para isso, temos que usá-las de acordo com prescrição médica", enfatizou.

Os esclarecimentos acontecem em resposta à procura pelo CORREIO DA TARDE sobre a vericidade de e-mails que circulam na internet sobre alertas e medidas que devem ser tomadas com relação a dengue. Em tempo de medo, com o grande número de casos, os brasileiros não podem sair seguindo à risca tudo o que é indicado. Luiz Alberto tira dúvidas sobre um e-mail assinado pelo assistente administrativo da Whites Martins de Sergipe, Paulo Roberto . Na mensagem, ele traz conclusões do infectologista Edimilson Ramos Migowski de Carvalho, do Rio de Janeiro, que teria publicado nota, com informações sobre o medicamento. "O paracetamol, antes prescrito como anti-térmico em casos de Dengue, está abolido , por ser Hepatotóxico, isto é traz problemas de agressão ao Fígado", dizia a publicação.

O Infectologista da UFRN informou que, realmente, a informação procede, ou seja, o medicamento possui componentes tóxicos que prejudicam o fígado, assim como a dipirona também prejudica as células-tronco. Mas, segundo ele, se usados na dose correta, não representam perigo para a saúde do paciente. "Desde 1997, essas duas drogas são usadas no combate à doença e nunca apresentaram problemas. Se usadas acima de 4mg diários é que podem gerar efeitos indesejados", explicou.

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