terça-feira, 31 de maio de 2011

Especialista alerta que diagnóstico precoce evita complicações decorrentes do Dengue


Além das dificuldades médico-assistenciais e da falta de colaboração da população para evitar a proliferação de focos do mosquito Aedes aegypti, outro fator se adiciona ao aumento no número de casos de complicação da dengue no Rio Grande do Norte: muitas pessoas desconhecem os sintomas.

Em geral, os mais comuns se parecem com a gripe, como corpo mole, febre alta, dor nos ossos e articulações, na cabeça, atrás dos olhos, náuseas, vômitos, perda de apetite, fadiga e manchas avermelhadas pelo corpo. Em períodos de inverno, onde a incidência de gripes e resfriados aumenta, muitas pessoas se confundem na hora do diagnóstico, dificultando o tratamento da endemia.

Conforme especialista, para evitar complicações da doença, a única maneira de detectar a dengue mesmo antes dos sintomas mais aparentes é através do exame de sangue para detecção do antígeno NS1. "O teste detecta a dengue já no primeiro dia após o surgimento dos sintomas iniciais, não sendo necessário aguardar uma semana ou mais para confirmá-la, quando a doença já evoluiu", explica o bioquímico Getúlio Vale.

O especialista diz ainda que é necessário muito cuidado com esse vírus. "O vírus da dengue pode se apresentar de formas diferentes. Ele vai desde a forma pouco aparente, em que a pessoa com a doença não apresenta sintomas, até quadros de hemorragia que podem levar o doente a óbito", conta.

Segundo o bioquímico, o teste é rápido, praticamente indolor e seguro. "Com o diagnóstico é possível agir o mais rápido possível no tratamento da doença, evitando que a doença chegue a estágios mais avançados quando se trata de dengue hemorrágica", afirma Juarez Vale.

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