Apesar da confirmação do isolamento do vírus 4 da dengue no País, que não era detectado oficialmente nos últimos 28 anos, é o sorotipo 1 que preocupa a curto prazo, pois é ele o causador da epidemia atual em 13 Estados brasileiros.
Segundo o último informe sobre dengue do Ministério da Saúde, do mês passado, a reemergência do vírus 1 gerou a alta incidência de dengue atual em Estados como Acre, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia e Roraima e ameaça o Rio, Espírito Santo, Amapá e Bahia, onde começou a chegar.
De acordo com a pasta, esses últimos Estados "já evidenciaram alteração no padrão de circulação viral, com aumento de isolamentos positivos para o sorotipo DEN-1, reforçando a necessidade de alerta dos sistemas de vigilância para a possibilidade de aumento da transmissão".
Todas as vezes em que há "troca" do vírus predominante, ou um novo vírus, há risco de epidemias porque parte da população não está imune a ele. Além disso, casos graves podem aumentar porque estão relacionados a sucessivas infecções por diferentes vírus da doença.
"As ações preventivas também não são diferentes das já adotadas", acrescenta o epidemiologista Expedito Luna, da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Eliminar focos de água parada e dar destino correto ao lixo ainda são ações preventivas. O mosquito é mais adaptado ao ambiente do que nós, e o que se consegue é apenas reduzir sua presença", afirmou o especialista.
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