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Aedes aegypti |
As estatísticas relacionadas à dengue analisadas pela diretora geral do Hospital Giselda Trigueiro, Milena Martins, refletem o rápido avanço do número de casos da doença. Somente na primeira quinzena de abril cerca de 550 pessoas deram entrada no hospital e 80 delas com sintomas da forma mais severa da doença, a febre hemorrágica. No mesmo período, 78 pacientes precisaram ficar internados. Dois pacientes com suspeita de febre hemorrágica morreram em Natal. A diretora aguarda o recebimento dos resultados da análise cadavérica para confirmar os óbitos pela doença.
“Os números estão crescendo dia após dia. O que nos preocupa é a falta de estrutura da rede municipal de Saúde. Nosso paciente deveria ser apenas o mais crítico, com suspeita de febre hemorrágica. Mas diante da situação dos postos municipais, estamos recebendo desde aquele que precisa somente de soro ao que deve ficar internado”, ressaltou Milena.
Os 126 leitos do hospital estão lotados. Deste total 20 são de pediatria infantil que não deixam de estar operando em sua capacidade máxima há muito tempo, de acordo com Milena. “Se o Centro (de Hidratação) da prefeitura funcionar, poderá desafogar um pouco a superlotação do Giselda Trigueiro. Tudo depende, porém, de um atendimento nos primeiros sintomas da doença”, afirmou.
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