A febre amarela era desconhecida na Europa antes da segunda viagem de Colombo, no ano de 1495. Após batalha ocorrida entre os nativos e espanhóis, na ilha Espanhola (Santo Domingo, atual Haiti), os nativos sobreviventes fugiram para as florestas e montanhas. Colombo realizou várias incursões dentro da floresta em busca dos habitantes locais. Após alguns meses, um grande número de espanhóis e indígenas ficou doente. Alguns cronistas, como Béranger-Féraud (1856-1936) em seu livro Traité théorique et clinique de la fièvre jaune, publicado em Paris no ano de 1890, acreditavam que as descrições daqueles doentes permitem identificar a doença que os acometeu como sendo a febre amarela.
Os primeiros registros dos sintomas e as características da doença datam de 1635. Estes registros foram feitos pelo jesuíta Raymond de Breton (1609-1679) que, ao chegar às Antilhas, descreveu os sintomas que acometeram os imigrantes franceses como pele amarelada e vômitos negros. Breton foi bastante direto ao relatar que a causa do contágio estava ligada à derrubada da mata, como indicam estas suas palavras: “medida que cortavam o bosque, a terra arrojava seu veneno.
Seus relatos informam que as pessoas desenvolviam sintomas que se assemelhavam a algo como um “golpe de barra” nas costas, após um período de trabalhos realizados nas matas. Para muitos comentadores estes registros são característicos da forma silvestre da doença.
No México, em Yucatán, em 1648, frei Diego Lopez de Cogolludo (1610-1686) descreveu detalhes de uma doença manifestada de forma epidêmica cujos sintomas não eram conhecidos dos médicos. Em seu relato, frei Cogolludo descreveu a evolução da doença em todos os seus estágios, até o óbito.
Também há relatos que atribuem a origem da febre amarela à África. Como os navios que vinham para a América passavam pelo norte do continente africano, muitos acreditavam que suas tripulações e mercadorias traziam a doença para o Novo Mundo.
No Brasil, há citação sobre essa origem africana de uma febre “mui maligna” em obra escrita em Pernambuco entre os anos 1691 e 1692, e publicada em Portugal em 1694. Esta obra foi escrita pelo médico João Ferreira Rosa e foi intitulada Trattado Único de Constituição Pestilencial. Nas primeiras p ginas, Rosa incluiu as “notícias dos motivos” que o levaram a empreender seu estudo. Um dos motivos é uma carta do Marquez de Monte Bello, então Governador da Província de Pernambuco, temendo que a pestilência, já conhecida em São Thomé, se instalasse em Recife e Olinda.
Os primeiros registros dos sintomas e as características da doença datam de 1635. Estes registros foram feitos pelo jesuíta Raymond de Breton (1609-1679) que, ao chegar às Antilhas, descreveu os sintomas que acometeram os imigrantes franceses como pele amarelada e vômitos negros. Breton foi bastante direto ao relatar que a causa do contágio estava ligada à derrubada da mata, como indicam estas suas palavras: “medida que cortavam o bosque, a terra arrojava seu veneno.
Seus relatos informam que as pessoas desenvolviam sintomas que se assemelhavam a algo como um “golpe de barra” nas costas, após um período de trabalhos realizados nas matas. Para muitos comentadores estes registros são característicos da forma silvestre da doença.
No México, em Yucatán, em 1648, frei Diego Lopez de Cogolludo (1610-1686) descreveu detalhes de uma doença manifestada de forma epidêmica cujos sintomas não eram conhecidos dos médicos. Em seu relato, frei Cogolludo descreveu a evolução da doença em todos os seus estágios, até o óbito.
Também há relatos que atribuem a origem da febre amarela à África. Como os navios que vinham para a América passavam pelo norte do continente africano, muitos acreditavam que suas tripulações e mercadorias traziam a doença para o Novo Mundo.
No Brasil, há citação sobre essa origem africana de uma febre “mui maligna” em obra escrita em Pernambuco entre os anos 1691 e 1692, e publicada em Portugal em 1694. Esta obra foi escrita pelo médico João Ferreira Rosa e foi intitulada Trattado Único de Constituição Pestilencial. Nas primeiras p ginas, Rosa incluiu as “notícias dos motivos” que o levaram a empreender seu estudo. Um dos motivos é uma carta do Marquez de Monte Bello, então Governador da Província de Pernambuco, temendo que a pestilência, já conhecida em São Thomé, se instalasse em Recife e Olinda.
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