Camundongos que receberam a dose de uma candidata a vacina da zika feita com o vírus vivo atenuado ficaram protegidos contra a doença, relata um artigo publicado nesta segunda-feira, dia 10, na revista científica "Nature Medicine". Os resultados das experiências em animais sugerem que a vacina é promissora, e testes em humanos devem começar ainda este ano. Especialmente no Brasil, a doença provocou muitos casos de microcefalia e outras deformidades em bebês.
Fruto de uma parceria entre o Instituto Evandro Chagas do Pará — órgão ligado ao Ministério da Saúde —, a Universidade do Texas e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), a vacina pode ser dada em apenas uma dose, enquanto outras necessitam de até três doses para completarem a imunização.
Isso acontece porque a vacina com o vírus atenuado é mais potente: o vírus continua vivo, mas é alterado de forma que ele não consiga provocar a doença mas permaneça forte o suficiente para levar o corpo a produzir uma resposta imunológica.
O virologista Pedro Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas, explica que parte do material genético do vírus for retirada.
— Subtraímos dez nucleotídeos, o que foi suficiente para atenuar o vírus. O candidato vacinal ficou, então, com dez nucleotídeos a menos do que o vírus selvagem — conta ele.
Os testes foram feitos em camundongos deficientes de uma proteína chamada interferon, que atua na proteção do organismo contra infecções virais. Eles eram, portanto, especialmente suscetíveis à infecção do vírus da zika.
Depois de 30 dias, os animais vacinados foram expostos ao vírus selvagem e não apresentaram viremia, ou seja, a presença do vírus no sangue. Isso indica que a vacina cumpriu sua missão de imunizar os animais.
Fruto de uma parceria entre o Instituto Evandro Chagas do Pará — órgão ligado ao Ministério da Saúde —, a Universidade do Texas e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH), a vacina pode ser dada em apenas uma dose, enquanto outras necessitam de até três doses para completarem a imunização.
Isso acontece porque a vacina com o vírus atenuado é mais potente: o vírus continua vivo, mas é alterado de forma que ele não consiga provocar a doença mas permaneça forte o suficiente para levar o corpo a produzir uma resposta imunológica.
O virologista Pedro Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas, explica que parte do material genético do vírus for retirada.
— Subtraímos dez nucleotídeos, o que foi suficiente para atenuar o vírus. O candidato vacinal ficou, então, com dez nucleotídeos a menos do que o vírus selvagem — conta ele.
Os testes foram feitos em camundongos deficientes de uma proteína chamada interferon, que atua na proteção do organismo contra infecções virais. Eles eram, portanto, especialmente suscetíveis à infecção do vírus da zika.
Depois de 30 dias, os animais vacinados foram expostos ao vírus selvagem e não apresentaram viremia, ou seja, a presença do vírus no sangue. Isso indica que a vacina cumpriu sua missão de imunizar os animais.
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