A Secretaria de Vigilância em Saúde realizou de 14 a 16 de março, em Brasília, o 1º Workshop Internacional Asiático-Latino-Americano sobre Diagnóstico, Manejo Clínico e Vigilância da Dengue. O evento foi em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) e o Programa de Cooperação de Singapura, com o objetivo de fortalecer as capacidades técnicas dos participantes de países das Américas e Ásia sobre dengue – esta arbovirose é considerada a maior infecção viral do mundo transmitida por mosquitos.
Vinte e um países participaram do workshop: Brasil, Barbados, Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, El Salvador, Guiana Francesa, Índia, Jamaica, Malásia, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Filipinas, Porto Rico, Singapura, Tailândia, Venezuela e Vietnã.
De acordo com Luis Gerardo Castellanos, chefe da Unidade de Doenças Infecciosas Negligenciadas, Tropicais e Transmitidas por Vetores da OPAS/OMS, a organização está atenta as pessoas que vivem em condições de vulnerabilidade e de extrema pobreza na região das Américas. “A dengue é um problema de gerações, que nos desafia cada vez mais. Temos que ser mais fortes que esse vetor e essa doença”, alertou. Ele destacou que o manejo das arboviroses deve ser feito de forma integrada, “não podemos falar apenas em combater o mosquito transmissor”.
O coordenador-geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti (CGENCMD) do Ministério da Saúde, Divino Valero Martins, explicou a situação vivida pelo país nos últimos anos. “Estamos passando por momentos conturbados, principalmente por conta da capacidade etimológica do Aedes aegypti para novas arboviroses.” Uma das preocupações expostas por ele é em relação à infestação do Aedes, que já está presente em até 80% dos municípios brasileiros.
“Temos a circulação simultânea dos três arbovírus (dengue, chikungunya e zika). A similaridade entre eles traz um conjunto de dúvidas do ponto de vista clinico e laboratorial, por haver muitas vezes resultados cruzados”.
A bióloga Lívia Vinhal, da CGENCMD, disse também que é intenção da SVS unificar a ficha de notificação de casos de agravos provocados por mosquitos, criando um único documento para “arboviroses”. Disse ainda que a coinfecção é um desafio para os serviços de saúde e que esta forma de agravo foi identificada nos últimos três anos, com a entrada no Brasil dos vírus da Zika e Chikungunya.
Siew Fei Chin, chefe de Missão e encarregada de Negócios da Embaixada da República de Singapura em Brasília, falou sobre como seu país tem enfrentado o principal transmissor da dengue, o Aedes. “Estamos tentando novos métodos de controle de vetores, como a infecção de mosquitos com a bactéria Wolbachia, o que pode complementar os esforços para a redução da população de vetores na comunidade", revelou.
Vinte e um países participaram do workshop: Brasil, Barbados, Colômbia, Costa Rica, Cuba, República Dominicana, El Salvador, Guiana Francesa, Índia, Jamaica, Malásia, México, Nicarágua, Paraguai, Peru, Filipinas, Porto Rico, Singapura, Tailândia, Venezuela e Vietnã.
De acordo com Luis Gerardo Castellanos, chefe da Unidade de Doenças Infecciosas Negligenciadas, Tropicais e Transmitidas por Vetores da OPAS/OMS, a organização está atenta as pessoas que vivem em condições de vulnerabilidade e de extrema pobreza na região das Américas. “A dengue é um problema de gerações, que nos desafia cada vez mais. Temos que ser mais fortes que esse vetor e essa doença”, alertou. Ele destacou que o manejo das arboviroses deve ser feito de forma integrada, “não podemos falar apenas em combater o mosquito transmissor”.
O coordenador-geral dos Programas Nacionais de Controle e Prevenção da Malária e das Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti (CGENCMD) do Ministério da Saúde, Divino Valero Martins, explicou a situação vivida pelo país nos últimos anos. “Estamos passando por momentos conturbados, principalmente por conta da capacidade etimológica do Aedes aegypti para novas arboviroses.” Uma das preocupações expostas por ele é em relação à infestação do Aedes, que já está presente em até 80% dos municípios brasileiros.
“Temos a circulação simultânea dos três arbovírus (dengue, chikungunya e zika). A similaridade entre eles traz um conjunto de dúvidas do ponto de vista clinico e laboratorial, por haver muitas vezes resultados cruzados”.
A bióloga Lívia Vinhal, da CGENCMD, disse também que é intenção da SVS unificar a ficha de notificação de casos de agravos provocados por mosquitos, criando um único documento para “arboviroses”. Disse ainda que a coinfecção é um desafio para os serviços de saúde e que esta forma de agravo foi identificada nos últimos três anos, com a entrada no Brasil dos vírus da Zika e Chikungunya.
Siew Fei Chin, chefe de Missão e encarregada de Negócios da Embaixada da República de Singapura em Brasília, falou sobre como seu país tem enfrentado o principal transmissor da dengue, o Aedes. “Estamos tentando novos métodos de controle de vetores, como a infecção de mosquitos com a bactéria Wolbachia, o que pode complementar os esforços para a redução da população de vetores na comunidade", revelou.
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