Um grupo norte-americano de pesquisadores desenvolveu uma maneira fácil e rápida de realizar testes para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A “LAMP Box”, que pode ser operada pelo celular e custa menos de 100 dólares, é capaz de fornecer um diagnóstico preciso de dengue, Zika e chikungunya em até 30 minutos. O estudo que traz detalhes do desenvolvimento do aplicativo foi publicado no jornal Scientific Reports.
Testes de laboratório para doenças virais costumam ser complexos, por demandarem a análise de material genético dos pacientes. A tarefa consiste basicamente no aquecimento e resfriamento repetido das amostras coletadas em uma máquina. Isso cria condições para que o vírus se replique e seja identificado por seu DNA ou RNA. Para isso, costumam ser utilizados fluorímetros, marcadores bastante caros que acusam a presença do material genético viral. O processo descrito tem o nome de reação em cadeia da polimerase, e explica o tempo que o exame costuma levar para ficar pronto – alguns dias, no mínimo.
A LAMP box também se utiliza do calor para “copiar” o vírus. A temperatura, no entanto, é de apenas 65ºC, conseguida facilmente com uma fonte USB de 5 V. Demandando apenas amostras biológicas, como sangue, saliva ou urina, o resultado fica pronto em cerca de meia hora. Em presença de DNA viral, a amostra fica brilhante e, não havendo vírus, ela permanece escura.
A técnica desenvolvida pelos cientistas permite que a câmera do smartphone funcione como uma espécie fluorímetro. Ao ser posicionado acima da LAMP Box, ela inicia o aplicativo e já aciona o aquecimento. Durante os trinta minutos do processo, o aparelho fotografa a amostra. As fotos são lidas pelo aplicativo, que interpreta a cor e brilho para determinar o diagnóstico.
Por colocar os recursos de um laboratório na palma de uma mão, a técnica pode ser decisiva onde não há infra-estrutura necessária para testes desse caráter. Essa é a realidade, por exemplo, de países subdesenvolvidos, locais onde justamente há maior incidência de Zika, dengue e chikungunya. A possibilidade de identificar as três doenças simultaneamente, e num período tão curto de tempo, pode ser vital na determinação de um surto, bem como no tratamento dos pacientes.
Testes de laboratório para doenças virais costumam ser complexos, por demandarem a análise de material genético dos pacientes. A tarefa consiste basicamente no aquecimento e resfriamento repetido das amostras coletadas em uma máquina. Isso cria condições para que o vírus se replique e seja identificado por seu DNA ou RNA. Para isso, costumam ser utilizados fluorímetros, marcadores bastante caros que acusam a presença do material genético viral. O processo descrito tem o nome de reação em cadeia da polimerase, e explica o tempo que o exame costuma levar para ficar pronto – alguns dias, no mínimo.
A LAMP box também se utiliza do calor para “copiar” o vírus. A temperatura, no entanto, é de apenas 65ºC, conseguida facilmente com uma fonte USB de 5 V. Demandando apenas amostras biológicas, como sangue, saliva ou urina, o resultado fica pronto em cerca de meia hora. Em presença de DNA viral, a amostra fica brilhante e, não havendo vírus, ela permanece escura.
A técnica desenvolvida pelos cientistas permite que a câmera do smartphone funcione como uma espécie fluorímetro. Ao ser posicionado acima da LAMP Box, ela inicia o aplicativo e já aciona o aquecimento. Durante os trinta minutos do processo, o aparelho fotografa a amostra. As fotos são lidas pelo aplicativo, que interpreta a cor e brilho para determinar o diagnóstico.
Por colocar os recursos de um laboratório na palma de uma mão, a técnica pode ser decisiva onde não há infra-estrutura necessária para testes desse caráter. Essa é a realidade, por exemplo, de países subdesenvolvidos, locais onde justamente há maior incidência de Zika, dengue e chikungunya. A possibilidade de identificar as três doenças simultaneamente, e num período tão curto de tempo, pode ser vital na determinação de um surto, bem como no tratamento dos pacientes.
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