O vírus da zika pode se reproduzir na vagina durante vários dias após a infecção, afirmaram na quinta-feira (25) pesquisadores americanos que estudaram a transmissão sexual do vírus em roedores.
A reprodução do zika através do trato vaginal pode ser uma fonte potente de infecção "com consequências potencialmente desastrosas", ressaltou o estudo realizado pela Universidade de Yale e publicado na revista científica "Cell".
Fêmeas de camundongo grávidas foram infectadas por via vaginal com o zika, que se espalhou dos genitais para o cérebro do feto. "Vimos uma replicação significativa do vírus no tecido genital, em quatro a cinco dias", disse Akiko Iwasaki, professora de Imunobiologia e pesquisadora do Howard Hughes Medical Institute.
Quando os roedores foram infectados no início da gravidez, os cientistas encontraram evidências de vírus zika no cérebro fetal. Estas infecções foram associadas a uma perda de peso do feto. "No início da gravidez, se a mãe estiver infectada, há um impacto significativo no feto, mesmo em camundongos do tipo selvagem", disse a pesquisadora.
Embora as conclusões de estudos com animais muitas vezes não se apliquem diretamente aos seres humanos, Iwasaki disse que as descobertas lançam uma nova luz sobre a questão.
"A descoberta pode ser importante para as mulheres, não só para as mulheres grávidas", disse. "A vagina é um local onde o vírus pode se replicar e, eventualmente, ser transmitido para parceiros".
"Em mulheres grávidas, a transmissão vaginal do vírus da zika pode ter um impacto significativo no feto em desenvolvimento", acrescentou. O zika é transmitido principalmente através da picada do mosquito Aedes aegypti infectado, mas também por contato sexual.
Existe pelo menos um caso conhecido de uma mulher que infectou o seu parceiro, e foram registrados vários casos em que os homens transmitiram o vírus durante o sexo para parceiros masculinos e femininos.O zika pode permanecer no sêmen por até seis meses, de acordo com um estudo recente.
A infecção pelo zika é particularmente perigosa para as mulheres grávidas, visto que o vírus pode causar malformações congênitas em fetos em desenvolvimento, como a microcefalia.
Fêmeas de camundongo grávidas foram infectadas por via vaginal com o zika, que se espalhou dos genitais para o cérebro do feto. "Vimos uma replicação significativa do vírus no tecido genital, em quatro a cinco dias", disse Akiko Iwasaki, professora de Imunobiologia e pesquisadora do Howard Hughes Medical Institute.
Quando os roedores foram infectados no início da gravidez, os cientistas encontraram evidências de vírus zika no cérebro fetal. Estas infecções foram associadas a uma perda de peso do feto. "No início da gravidez, se a mãe estiver infectada, há um impacto significativo no feto, mesmo em camundongos do tipo selvagem", disse a pesquisadora.
Embora as conclusões de estudos com animais muitas vezes não se apliquem diretamente aos seres humanos, Iwasaki disse que as descobertas lançam uma nova luz sobre a questão.
"A descoberta pode ser importante para as mulheres, não só para as mulheres grávidas", disse. "A vagina é um local onde o vírus pode se replicar e, eventualmente, ser transmitido para parceiros".
"Em mulheres grávidas, a transmissão vaginal do vírus da zika pode ter um impacto significativo no feto em desenvolvimento", acrescentou. O zika é transmitido principalmente através da picada do mosquito Aedes aegypti infectado, mas também por contato sexual.
Existe pelo menos um caso conhecido de uma mulher que infectou o seu parceiro, e foram registrados vários casos em que os homens transmitiram o vírus durante o sexo para parceiros masculinos e femininos.O zika pode permanecer no sêmen por até seis meses, de acordo com um estudo recente.
A infecção pelo zika é particularmente perigosa para as mulheres grávidas, visto que o vírus pode causar malformações congênitas em fetos em desenvolvimento, como a microcefalia.
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