Este ano, já são 19.153 pessoas com suspeitas de dengue desde o dia quatro de janeiro deste ano no RN. São 1.810 casos a mais que o registrado no boletim epidemiológico divulgado no último dia 9 de maio. Do total, 2.480 casos suspeitos foram confirmados por exames laboratoriais. O ranking das cidades com maiores pacientes suspeitos manteve-se inalterado, embora todas as cinco primeiras colocadas tenham notificado novos casos. O boletim da SESAP não informa se o registro de novos casos está em tendência de alta ou de baixa em comparação com semanas anteriores de 2015.
Na capital, é preciso esperar para ter a epidemia tecnicamente controlada na capital. Nas três semanas anteriores, mesmo em queda, a incidência de dengue na cidade se manteve acima do limite máximo esperado (calculado a partir da média dos picos de dengue nos últimos dez anos, excetuando-se os anos de epidemia). Só no atual boletim da dengue, mostrou-se que a incidência está abaixo dessa linha máxima.
Para se consolidar uma situação sob controle, é necessário que a incidência de dengue na população fique por três semanas consecutivas abaixo do limite máximo esperado. Na avaliação da coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Natal, Aline Bezerra, essa redução se deve a vários fatores, inclusive de saturação da epidemia.
“Há um declínio natural da doença. Mas isso também é fruto do trabalho que os agentes de endemias - que não são suficientes para toda Natal e fizeram o possível e o impossível - tem feito têm feito no território e da conscientização da população. Agora a população meio de acordou. De maneira geral, as pessoas tem que se educar”, avaliou.
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