A biomédica Tatyany Flávia Barbosa de Oliveira, de
44 anos, funcionária da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), morreu com
suspeita de dengue hemorrágica, na quarta-feira (20), em um hospital particular
de Goiânia. Um dia antes, a mulher, que estava grávida, passou mal e foi
submetida a um parto de emergência em uma maternidade da capital. A
recém-nascida sobreviveu.
Após a cesárea, o quadro de saúde da biomédica
piorou. Ela foi transferida da maternidade do Setor Aeroporto para a Unidade de
Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular do Setor Oeste. Funcionários
da unidade disseram que ela não resistiu e morreu na manhã de quarta-feira, com
diagnóstico de dengue hemorrágica.
A Secretaria Muncipal de Saúde informou, em nota,
que a causa da morte será investigada. O corpo da biomédica foi enterrado
no mesmo dia, no Cemitério Parque Memorial, em Goiânia.
Equipe da maternidade disse que a recém-nascida
passa bem e teve alta médica na manhã desta quinta-feira (21).
Goiânia vive uma epidemia de dengue. Segundo a SMS,
até terça-feira (19), foram notificados 47.583 casos de dengue na capital. Até
o último dia 12, oito mortes em razão da doença foram confirmadas. No ano
passado foram registrados 29.268 casos da doença e 24 mortes.
Já o estado de Goiás registrou mais de 10 mil novos
casos suspeitos de dengue em uma semana, segundo o último balanço da Secretaria
Estadual de Saúde (SES), divulgado no dia 14. Ao todo, já foram feitas 108.328
mil notificações da doença. Dezoito pessoas morreram após contraírem o vírus.
A quantidade de casos notificados apenas este ano
representa um aumento de 63,19% em relação ao mesmo período do ano passado.
Embora o número passe dos 100 mil, a secretaria informa que apenas 31.599 foram
confirmados como sendo realmente de dengue e que ainda investiga os demais.
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