Uma mulher de 37 anos morreu na noite de
quarta-feira (29) em Araraquara (SP) com suspeita de dengue, segundo familiares.
A podóloga Jéssica Osório Muzelon chegou a ser medicada com antibiótico por
três dias em um hospital particular do município, e de acordo com a mãe, deu
entrada na emergência do Hospital São Paulo na sexta-feira (24), com febre,
dores pelo corpo e irritação na garganta.
A assessoria de imprensa da Unimed informou
que não há evidências de que a paciente apresentava quadro de dengue. A causa
da morte será investigada pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO) de Américo
Brasiliense.
A vítima foi atendida por uma médica
plantonista que, segundo os familiares, receitou um antibiótico. Jéssica teria
tomado o medicamento por dois dias e voltou a dar entrada na emergência do
hospital no domingo (26). Ela foi medicada com anti-inflamatório, analgésicos e
soro nas veias.
"Deram Profenid e um antibiótico. Me
informaram depois que são justamente os remédios que causam uma reação da
doença. Achei estranho porque todo mundo que chegava com dores no corpo,
coletavam sangue para análise de dengue, mas no caso dela não fizeram
nada", contou o marido Regis Leandro Muzelon.
Na segunda-feira (27), ainda sentindo dores e falta de mobilidade das pernas, Jéssia procurou atendimento com um urologista, pois desconfiava de cólicas renais. Segundo Muzelon, o especialista apontou os sintomas da dengue e teria confirmado a doença por meio de um exame. "Na hora ele constatou uma dengue e, pelo visto, parece que era hemorrágica", contou Muzelon.
Na segunda-feira (27), ainda sentindo dores e falta de mobilidade das pernas, Jéssia procurou atendimento com um urologista, pois desconfiava de cólicas renais. Segundo Muzelon, o especialista apontou os sintomas da dengue e teria confirmado a doença por meio de um exame. "Na hora ele constatou uma dengue e, pelo visto, parece que era hemorrágica", contou Muzelon.
O corpo foi encaminhado para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) de Américo Brasiliense, que vai expedir um atestado detalhado sobre as causas da morte da jovem. A família ainda não sabe se vai entrar com uma ação contra o hospital. "Nada que fizermos agora vai resolver a situação. Não sabemos sequer se houve erro ainda, então não posso dizer se vou ou não entrar com uma ação contra o hospital, vamos aguardar para decidir", contou o marido.
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