Especialistas dizem que quando o carro de UBV (Ultra Baixo Volume) o popular fumacê, está circulando nas ruas de uma cidade, é sinal que alguma coisa falhou, e nesse caso o que falhou foi às ações do município. Provavelmente faltou apoio a equipe de agentes de endemias por parte do gestor. Os carros fumacê, que são a última ferramenta de combate à dengue disponível, estão sendo as mais utilizadas, quando deveria ser os agentes. No entanto, quem entende do assunto, critica a prioridade que está sendo dado a esse dispositivo.
“O carro fumacê é o atestado de incompetência do poder público”, afirma o infectologista e professor da UFRN, Luís Alberto Marinho, que comenta sobre as falhas no sistema de combate do mosquito transmissor.
Luiz Alberto disse que há uma preocupação muito grande com a presença de carros-fumacê nas cidades, o que só pode ser solicitado quando são altos os índices de Dengue. “Quando um carros-fumacê está numa cidade é porque os seus gestores não fizeram o dever de casa com relação à doença, e o impacto do carro-fumacê não chega a 5%. É um complemento estratégico. O mais importante é a ação do cidadão. Isso, sim, chega a 70% do impacto no combate à dengue, que é completado com o trabalho dos agentes de endemias’’ Afirmou o Infectologista.
Para Hênio Lacerda, as ações dos Municípios não estão tendo nenhum impacto. “Nós continuamos recebendo pacientes no Giselda Trigueiro. Não consigo identificar onde as medidas adotadas pelos Municípios estão acontecendo”, disse.
Educar a população, principalmente as crianças nas escolas, melhorar o abastecimento de água e saneamento básicos foram as principais medidas adotadas para conter a grave epidemia de dengue hemorrágica ocorrida em Cuba há 34 anos, segundo o médico cubano Eric Martínez Torres.
Para o médico Luiz Alberto, “São os agentes responsáveis por todo o trabalho de prevenção da dengue. Deveriam dar maior atenção a eles que executam um trabalho importante para a saúde pública. São eles quem educam a população em relação ao controle da dengue e, além disso, eliminam os focos descobertos. Se não fosse assim, refletiria num número crescente dessas doenças infecciosas e principalmente da dengue”, o trabalho dos agentes é um dos mais importantes de todos para que as doenças não se proliferem. “Eles são os grandes trabalhadores da prevenção”, enfatiza.
Anualmente são preconizados seis ciclos para o controle da dengue em uma casa. Há municípios que não atinge a meta do Ministério da Saúde, atestados, faltas, paralisações e até desvios dos mesmos por parte do poder público. As medidas devem ser perenes.
A Secretaria de Saúde do Estado do RN publicou, em abril de 2013, a Nota Técnica nº 01/2013 SUVIGE/CPS/SESAP-RN, com orientações para solicitação e critérios para realização de operação de tratamento especial em UBV no combate à dengue.
Segundo referido documento, o uso de inseticida em atividades de Ultra Baixo Volume realizados pelo “Carro Fumacê” é atribuição estadual, e deve ser solicitada pelos municípios quando atingirem os seguintes critérios:
§ Incidência média (100 a 29 casos por 100.000 hab.) ou alta (> 300 casos por 100.000 hab.);
§ Aumento do número de casos humanos notificados nas duas últimas semanas epidemiológicas;
§ Confirmação de transmissão de dengue através de exame sorológico realizado pelos Laboratórios de Saúde Pública (LACEN/LAREC/LAREM/LAPEF/RN);
§ Índice de Infestação Predial > 1%;
§ Não ter recebido tratamento em UBV nos últimos seis meses;
§ Distribuição dos casos na cidade de forma que o controle com equipamento portátil não seja viável.
Tratamento a Ultra Baixo Volume (UBV), mais popularmente conhecido como fumacê, atua matando o mosquito já adulto e não as larvas, mas, segundo técnicos na área de endemias da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), deve ser uma das últimas medidas a ser adotadas no controle da doença pelos municípios.
"É a última ação de controle, até porque agride o meio ambiente. Os trabalhos dentro da necessidade, pois precisamos ter cuidado para não destruir a fauna e a flora", os carros fumacê são utilizados em locais de situação de epidemia da dengue.
“O carro fumacê é o atestado de incompetência do poder público”, afirma o infectologista e professor da UFRN, Luís Alberto Marinho, que comenta sobre as falhas no sistema de combate do mosquito transmissor.
Luiz Alberto disse que há uma preocupação muito grande com a presença de carros-fumacê nas cidades, o que só pode ser solicitado quando são altos os índices de Dengue. “Quando um carros-fumacê está numa cidade é porque os seus gestores não fizeram o dever de casa com relação à doença, e o impacto do carro-fumacê não chega a 5%. É um complemento estratégico. O mais importante é a ação do cidadão. Isso, sim, chega a 70% do impacto no combate à dengue, que é completado com o trabalho dos agentes de endemias’’ Afirmou o Infectologista.
Para Hênio Lacerda, as ações dos Municípios não estão tendo nenhum impacto. “Nós continuamos recebendo pacientes no Giselda Trigueiro. Não consigo identificar onde as medidas adotadas pelos Municípios estão acontecendo”, disse.
Educar a população, principalmente as crianças nas escolas, melhorar o abastecimento de água e saneamento básicos foram as principais medidas adotadas para conter a grave epidemia de dengue hemorrágica ocorrida em Cuba há 34 anos, segundo o médico cubano Eric Martínez Torres.
Para o médico Luiz Alberto, “São os agentes responsáveis por todo o trabalho de prevenção da dengue. Deveriam dar maior atenção a eles que executam um trabalho importante para a saúde pública. São eles quem educam a população em relação ao controle da dengue e, além disso, eliminam os focos descobertos. Se não fosse assim, refletiria num número crescente dessas doenças infecciosas e principalmente da dengue”, o trabalho dos agentes é um dos mais importantes de todos para que as doenças não se proliferem. “Eles são os grandes trabalhadores da prevenção”, enfatiza.
Anualmente são preconizados seis ciclos para o controle da dengue em uma casa. Há municípios que não atinge a meta do Ministério da Saúde, atestados, faltas, paralisações e até desvios dos mesmos por parte do poder público. As medidas devem ser perenes.
A Secretaria de Saúde do Estado do RN publicou, em abril de 2013, a Nota Técnica nº 01/2013 SUVIGE/CPS/SESAP-RN, com orientações para solicitação e critérios para realização de operação de tratamento especial em UBV no combate à dengue.
Segundo referido documento, o uso de inseticida em atividades de Ultra Baixo Volume realizados pelo “Carro Fumacê” é atribuição estadual, e deve ser solicitada pelos municípios quando atingirem os seguintes critérios:
§ Incidência média (100 a 29 casos por 100.000 hab.) ou alta (> 300 casos por 100.000 hab.);
§ Aumento do número de casos humanos notificados nas duas últimas semanas epidemiológicas;
§ Confirmação de transmissão de dengue através de exame sorológico realizado pelos Laboratórios de Saúde Pública (LACEN/LAREC/LAREM/LAPEF/RN);
§ Índice de Infestação Predial > 1%;
§ Não ter recebido tratamento em UBV nos últimos seis meses;
§ Distribuição dos casos na cidade de forma que o controle com equipamento portátil não seja viável.
Tratamento a Ultra Baixo Volume (UBV), mais popularmente conhecido como fumacê, atua matando o mosquito já adulto e não as larvas, mas, segundo técnicos na área de endemias da Secretaria de Estado da Saúde Pública (SESAP), deve ser uma das últimas medidas a ser adotadas no controle da doença pelos municípios.
"É a última ação de controle, até porque agride o meio ambiente. Os trabalhos dentro da necessidade, pois precisamos ter cuidado para não destruir a fauna e a flora", os carros fumacê são utilizados em locais de situação de epidemia da dengue.
Nenhum comentário:
Postar um comentário