O ministro da Saúde, Arthur Chioro,
participou no Rio de Janeiro do Dia D de mobilização contra o mosquito Aedes
aegypti, responsável pela transmissão da dengue e da febre chikungunya.
Acompanhado do prefeito do Rio, Eduardo Paes,
Chioro visitou uma casa da comunidade do Morro da Coroa, entre os bairros do
Catumbi e de Santa Teresa, na região central da cidade, onde acompanhou o
trabalho dos agentes de saúde do município na inspeção de possíveis criadouros
do mosquito.
“Agora nós temos uma preocupação dupla, não só com
a dengue mas com a febre chikungunya, mas o mosquito é o mesmo. A ação de
prevenção que o ministério, os estados e as prefeituras estão fazendo é a mesma
e precisa do apoio pra valer da população brasileira”, disse, em entrevista à
imprensa.
“Se cada um fizer a sua parte, agora nos meses de
verão, nós teremos capacidade de enfrentar tanto a dengue como a chikungunya e
reproduzir no ano que vem o mesmo resultado positivo que tivemos em todo o
Brasil”, destacou Chioro, que elogiou o desempenho do Rio de Janeiro no combate
à dengue. “Foi o estado que teve a maior redução no número de casos, no número
de óbitos”, lembrou.
A queda do número de casos da dengue no Rio de
Janeiro foi 97% neste ano, em comparação com os dados de 2013, bem acima da
média nacional, de 61%, segundo o Ministério da Saúde.
“A diferença é que a dengue tem uma chance muito
maior de produzir casos graves e óbitos, e a febre chikungunya praticamente não
produz óbitos. Entretanto, as dores articulares, nas juntas, podem durar
semanas, até três meses, e em alguns casos, anos”, explicou o ministro.
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