sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Rio: nenhum município em situação de risco


O estado do Rio tem 82% dos municípios em condições satisfatórias na luta contra a dengue e nenhum em situação de risco. A informação foi divulgada hoje (21) pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, por meio de um balanço com o resultado do Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Segundo a secretaria, nos últimos três anos o Rio reagiu contra a doença. Entre 2011 e 2014, o número de municípios em estágio de alerta de infestação caiu cerca de 20%.

A secretaria informou que o controle das larvas nos imóveis melhorou neste ano. Dos 78 municípios avaliados, 80% tiveram índice de infestação abaixo de 1%, número considerado satisfatório. A análise foi realizada com base no LIRAa de outubro, período estratégico para avaliar o possível impacto da infestação do Aedes aegypti durante o verão.

De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da secretaria, Alexandre Chieppe, a redução nos números do LIRAa está relacionada à adesão das prefeituras e da população à campanha "10 Minutos contra a Dengue", criada em parceria com a Fiocruz, em 2011. Chieppe explicou, em nota divulgada pela secretaria, que a população está mais consciente e hoje sabe que a melhor forma de se proteger do mosquito é evitar que ele se desenvolva, eliminando os criadouros dentro dos domicílios.

A campanha "10 Minutos contra a Dengue" é uma ação de conscientização para a necessidade de todos se engajarem no combate ao foco do mosquito e o objetivo é estimular a população a investir dez minutos por semana para eliminar possíveis criadouros em suas casas, já que o ambiente doméstico concentra 80% dos focos.

A secretaria vai realizar um treinamento itinerante para capacitação sobre diagnóstico e tratamento de pacientes com a febre chikungunya e o curso circulará por todas as regiões fluminenses para fazer o treinamento de multiplicadores diretamente nos municípios. De janeiro a outubro, seis casos da doença foram confirmados no estado e diagnosticados em pessoas com registro de viagem internacional recente para países onde ocorre a transmissão, não tendo sido contaminadas no Brasil.

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