O estado do Rio tem 82% dos municípios em condições
satisfatórias na luta contra a dengue e nenhum em situação de risco. A
informação foi divulgada hoje (21) pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de
Janeiro, por meio de um balanço com o resultado do Levantamento do Índice
Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). Segundo a secretaria, nos últimos três
anos o Rio reagiu contra a doença. Entre 2011 e 2014, o número de municípios em
estágio de alerta de infestação caiu cerca de 20%.
A secretaria informou que o controle das larvas nos
imóveis melhorou neste ano. Dos 78 municípios avaliados, 80% tiveram índice de
infestação abaixo de 1%, número considerado satisfatório. A análise foi
realizada com base no LIRAa de outubro, período estratégico para avaliar o
possível impacto da infestação do Aedes aegypti durante o verão.
De acordo com o superintendente de Vigilância
Epidemiológica e Ambiental da secretaria, Alexandre Chieppe, a redução nos
números do LIRAa está relacionada à adesão das prefeituras e da população à
campanha "10 Minutos contra a Dengue", criada em parceria com a
Fiocruz, em 2011. Chieppe explicou, em nota divulgada pela secretaria, que a
população está mais consciente e hoje sabe que a melhor forma de se proteger do
mosquito é evitar que ele se desenvolva, eliminando os criadouros dentro dos
domicílios.
A campanha "10 Minutos contra a Dengue" é
uma ação de conscientização para a necessidade de todos se engajarem no combate
ao foco do mosquito e o objetivo é estimular a população a investir dez minutos
por semana para eliminar possíveis criadouros em suas casas, já que o ambiente
doméstico concentra 80% dos focos.
A secretaria vai realizar um treinamento itinerante
para capacitação sobre diagnóstico e tratamento de pacientes com a febre
chikungunya e o curso circulará por todas as regiões fluminenses para fazer o
treinamento de multiplicadores diretamente nos municípios. De janeiro a
outubro, seis casos da doença foram confirmados no estado e diagnosticados em
pessoas com registro de viagem internacional recente para países onde ocorre a
transmissão, não tendo sido contaminadas no Brasil.
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