sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Goiás: 16 casos notificados de chikungunya



A Secretaria Estadual de Saúde (SES) já notificou 16 casos de febre chikungunya, doença viral semelhante à dengue, em Goiás. Destes, dois diagnósticos foram confirmados. O governo teme uma possível epidemia da infecção.


“O que é esperado para a chikungunya neste período de dois a três meses, só na capital goiana, é de mais de 300 mil casos. É uma situação muito preocupante em decorrência da alta patogenicidade dessa doença, alta taxa de ataque”, calcula o coordenador de controle de dengue e chikungunya da SES, Murilo do Carmo Silva.

Para tentar conter um surto da doença, o órgão elaborou um plano de contingência. De acordo com Murilo, o combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite tanto o vírus da dengue quanto o do chikungunya, precisa ser reforçado. 

“Assim que finalizou o período chuvoso deste ano, nós recolhemos todos os carros fumacês e fizemos a manutenção de todos eles. Eles estão aptos para que possam diminuir a quantidade de Aedes aegypti, e com isso tentar conter a dengue e chikungunya”, disse.

A chikungunya causa fortes dores de cabeça, prostração, diarreia, vômitos, febre alta e dor nas articulações, principalmente nos pés e nas mãos. Apesar dos sintomas semelhantes aos da dengue, pessoas diagnosticadas com febre podem demorar meses para se recuperar.

Devido à similaridade dos sintomas entre as enfermidades e por chikungunya se tratar de uma doença nova no estado, a Secretaria de Saúde capacitou mais de mil profissionais para reconhecer a infecção. Nesses casos, o tratamento é feito com paracetamol.

“Os países do Caribe que têm feito o tratamento com estas pessoas têm utilizado paracetamol associado à codeína, é um pouco diferente para pacientes com dengue, uma vez que pacientes com dengue, por se tratar de uma hepatite viral, não pode fazer uso do parecetamol”, explicou o coordenador de controle.

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