Com a chegada do período de chuvas em Rondônia, o
Departamento de Controle de Zoonoses (DCZ) da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA)
de Porto Velho deu início ao trabalho de prevenção e detecção das áreas de
risco de proliferação do Aedes aegypti,
o mosquito transmissor da dengue. Até o próximo dia 21 de outubro, 68 agentes
da SEMUSA estão percorrendo todos os bairros da capital colhendo amostras em
imóveis, realizando a coleta, eliminando possíveis focos e também orientando os
moradores sobre os cuidados de prevenção.
Durante o trabalho, também será elaborado um novo
Levantamento Rápido do Índice de Infestação Predial do Aedes aegypti (LIRAa), que aponta em que quadro de risco de
infestação se encontra a cidade. A escala estabelece que de 0 a 0,9% o estado é
satisfatório, de 1% a 3,9% o estado é de alerta e que acima de 3,9% o estado é
de risco de surto da dengue. No último estudo, divulgado em abril deste ano, o
índice ficou em 2%. A SEMUSA explica que um aumento no LIRAa que está sendo
feito agora é esperado, tendo em vista o recomeço das chuvas.
Com o levantamento pronto, o combate à dengue será
priorizado nas áreas mais críticas da cidade. “O combate envolverá aplicação de
fumacê, eliminação e tratamento dos focos com larvicida, termonebulização e
distribuição de mosquiteiros”, explica Rodrigo Golin, diretor do DCZ.
O secretário municipal de saúde, Domingos
Fernandes, pede que a população colabore com as ações de prevenção. “Nós
pedimos que as pessoas permitam que os nossos agentes de endemias entrem nas
suas residências para realizarem o trabalho de coleta e eliminação de focos,
pois isso é essencial na prevenção de possíveis surtos”, solicitou.
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