Uma nova
abordagem para o controle do mosquito vetor da dengue
foi apresentada na última semana e
deverá ser implementada em Fernando de
Noronha a partir de dezembro.
Ação será dividida em três frentes: controle biológico,
mecânico e genético, utilizando dados
do sistema de monitoramento SMCP-Aedes, desenvolvido pela Fiocruz Pernambuco e
o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
A metodologia do projeto Tecnologias integradas para controle biológico, mecânico e
genético do Aedes aegypti foi explicada
aos conselheiros de saúde locais pela coordenadora de Saúde de Noronha, Fátima Souza.
O objetivo desse novo trabalho é avaliar tecnologias inovadoras,
mais seletivas e ambientalmente seguras, que possam ser integradas ao sistema de controle do vetor da dengue
em Pernambuco. O projeto já obteve a aprovação do Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão responsável pela
proteção do patrimônio natural de Fernando de Noronha.
Coordenado pela Fiocruz Pernambuco, o estudo
será desenvolvido em colaboração com o Departamento de Energia Nuclear (DEN) da Universidade Federal de Pernambuco, as Secretarias
de Saúde do Estado e do Recife e a empresa Multiave.
A escolha de Noronha para o desenvolvimento da maior parte das ações do projeto se deu por suas
características geográficas, que favorecem o estudo, e pela existência de uma
ampla base de dados, gerada pelo sistema de monitoramento do vetor
que já está consolidado no local (o SMCP-Aedes).
Até o início de outubro, apenas seis pessoas
foram notificadas (com dengue),
considerando que já passamos pelo período crítico, o das chuvas, afirmou. Com 103 ovitrampas
instaladas, o sistema mapeou, nos últimos três anos, os locais e os períodos do ano de maior infestação, entre outras informações
que serão utilizadas nessa nova intervenção.
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