O Governo também alerta para a possível
chegada da febre chikungunya, que tem sintomas parecidos com os da dengue e
também é transmitida pelos mosquitos do gênero Aedes infectados. O Paraná
registrou apenas dois casos importados da doença, em maio deste ano. Os
maringaenses infectados viajaram para o Haiti e apresentaram os sintomas quando
retornaram ao Paraná e foram curados.
"Neste momento não temos casos suspeitos
da chikungunya, mas intensificamos as capacitações também sobre o manejo
clínico desta doença, como diagnóstico diferencial da dengue", explica
Sezifredo.
Equipes da Secretaria da Saúde estão
percorrendo cidades do Paraná para capacitar profissionais de saúde. Até o
momento, 1.200 técnicos já foram capacitados. Três estados já registraram casos
de chikungunya: Bahia, Amapá e Minas Gerais.
"A diferença é que a chikungunya não
evolui para a forma grave da doença, como a dengue, mas pode incapacitar e
afastar a pessoa do trabalho por um longo período", explica Enéas
Cordeiro, médico da Secretaria da Saúde.
Como é um vírus novo, toda a população
paranaense está suscetível. Os sintomas mais comuns são febre, dor lombar, dor
de cabeça e feridas na pele, que desaparecem em até três semanas.
No entanto, alguns pacientes podem ter recaído
dos sintomas reumatológicos nos meses subsequentes. A mortalidade é rara e
ocorre principalmente em adultos mais idosos.
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