O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Santa
Bárbara d'Oeste (SP) instalou armadilhas em 159 imóveis particulares em
diferentes bairros da cidade para criar um sistema de monitoramento sistemático
dos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Os
locais serão visitados semanalmente e devem indicar as áreas onde o combate ao
inseto deve ser intensificado. No primeiro semestre, Santa Bárbara registrou a
maior epidemia de dengue da sua história com 3.150 casos confirmados.
"O monitoramento será utilizado como parâmetro
para desencadear as ações de combate à dengue nas áreas com maior probabilidade
de transmissão. O objetivo é a prevenção da transmissão, reduzindo a população
de mosquitos antes que as pessoas sejam contaminadas com o vírus",
explicou o chefe de Combate a Endemias, Luiz Eduardo Chimello de Oliveira.
As armadilhas foram instaladas com uma distância de
250 metros de raio entre uma e outra. Todas as regiões da cidade receberam
equipamentos, segundo a Prefeitura. A armadilha consiste em um recipiente
plástico contendo água e uma palheta de madeira, que será recolhida uma vez por
semana e encaminhada ao Laboratório Entomológico do CCZ para análise. Em caso
de presença de ovos, o resultado indica que naquela região há fêmeas do
mosquito circulando.
As ações de controle do mosquito transmissor
incluem visitas domiciliares para inspeção e orientação à população quanto às
medidas preventivas, arrastões para retirada de criadouros, nebulização e
bloqueio de transmissão, visitas a pontos estratégicos e imóveis, busca ativa
de suspeitos e atividades de informação, educação e comunicação à população,
segundo a Prefeitura.
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