quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Já são 16 casos de febre chikungunya no Brasil



Aumentou para 16 o número de casos no Brasil, este ano, de pessoas acometidas pelo vírus apelidado de “primo da dengue”, causador da febre chikungunya. A enfermidade também é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Os dois primeiros episódios de transmissão autóctone, dentro do País, do micro-organismo foram confirmados, há uma semana, pelo Ministério da Saúde, em Brasília. Ambos foram registrados no Amapá. De lá para cá, outras 14 ocorrências foram constatadas em Feira de Santana (BA).

Outros notificações da patologia ainda estão sob apuração. Existem ainda 37 casos “importados” este ano, em que as pessoas foram infectadas em outro país. “Equipes do Ministério da Saúde já se encontram nos dois estados e estão trabalhando em conjunto com as secretarias estaduais de Saúde do Amapá e da Bahia. Além de intensificar ações de prevenção e vigilância da doença, as equipes dão orientação para a busca ativa de casos suspeitos e a implementação de ações para reduzir, com maior rapidez, a população dos mosquitos transmissores”, declarou a nota do ministério.

A febre chikungunya é transmitida pelos mesmos mosquitos que funcionam como vetores da dengue. Seus sintomas também se assemelham à dengue, mas a chikungunya tende provocar casos menos graves que a “prima”. Na semana passada, o ministério afirmou que o período de maior transmissão dessa doença também coincide com o pico da dengue: de janeiro a maio. E que o cuidado para evitar a multiplicação da enfermidade é o mesmo: o combate ao vetor.

O receio do Governo é que profissionais de saúde confundam casos de dengue com os de chikungunya e, assim, deem menos atenção à dengue, que pode provocar casos mais graves. Antes de 2014, o Brasil só havia registrado três casos “importados” de chikungunya; todos em 2010.

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