Aumentou para 16 o número de casos no Brasil, este
ano, de pessoas acometidas pelo vírus apelidado de “primo da dengue”, causador
da febre chikungunya. A enfermidade também é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Os dois primeiros episódios de transmissão
autóctone, dentro do País, do micro-organismo foram confirmados, há uma semana,
pelo Ministério da Saúde, em Brasília. Ambos foram registrados no Amapá. De lá
para cá, outras 14 ocorrências foram constatadas em Feira de Santana (BA).
Outros notificações da patologia ainda estão sob
apuração. Existem ainda 37 casos “importados” este ano, em que as pessoas foram
infectadas em outro país. “Equipes do Ministério da Saúde já se encontram nos
dois estados e estão trabalhando em conjunto com as secretarias estaduais de
Saúde do Amapá e da Bahia. Além de intensificar ações de prevenção e vigilância
da doença, as equipes dão orientação para a busca ativa de casos suspeitos e a
implementação de ações para reduzir, com maior rapidez, a população dos
mosquitos transmissores”, declarou a nota do ministério.
A febre chikungunya é transmitida pelos mesmos
mosquitos que funcionam como vetores da dengue. Seus sintomas também se
assemelham à dengue, mas a chikungunya tende provocar casos menos graves que a
“prima”. Na semana passada, o ministério afirmou que o período de maior transmissão
dessa doença também coincide com o pico da dengue: de janeiro a maio. E que o
cuidado para evitar a multiplicação da enfermidade é o mesmo: o combate ao
vetor.
O receio do Governo é que profissionais de saúde
confundam casos de dengue com os de chikungunya e, assim, deem menos atenção à
dengue, que pode provocar casos mais graves. Antes de 2014, o Brasil só havia
registrado três casos “importados” de chikungunya; todos em 2010.
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