segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Higiene e limpeza ainda é a melhor forma de prevenção



Apesar de intensas pesquisas na tentativa de encontrar medicamentos e vacinas capazes de controlar o avanço da dengue, a higiene e limpeza de casas, quintais e terrenos continua sendo a melhor forma de evitar a doença, que, somente este ano, já matou três pessoas em Mato Grosso do Sul. Especialistas defendem os estudos, mas são unânimes em afirmar que os cuidados de cada cidadão é que, de fato, fazem a diferença.

Em visita a Campo Grande para uma palestra na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), o professor Nuno Santos, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, falou de pesquisas em andamento que podem, num futuro próximo, culminar em tratamentos específicos para dengue, com uso de remédios e injeções. Mesmo em fase inicial, o especialista acredita que será possível formular moléculas capazes de combater o vírus, ainda que este já esteja instalado no corpo humano.

O professor destaca, ainda assim, que a forma mais eficaz de combater a dengue e a proliferação do mosquito Aedes aegypti é a limpeza. “As campanhas de prevenção, os cuidados diários, os serviços de saúde pública e evitar a proliferação do mosquito ainda são a melhor forma de combater a doença”, sustentou.

O médico infectologista e diretor da Fundação Oswaldo Cruz em MS, Rivaldo Venâncio, também é da mesma opinião. O especialista afirma que “o ideal é que não houvesse as condições ambientais que possibilitassem a reprodução do mosquito, ou seja, resíduos nos quintais, acúmulo de água parada. O ideal é que cada um cuide da sua casa”, afirmou. Ele pondera, no entanto, que, “na falta desses cuidados, precisamos da vacina”.

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