Os últimos dias foram de chuva na região noroeste
paulista, o que representa um alívio para muita gente, já que a qualidade do ar
melhorou bastante. Mas por outro lado veio uma preocupação: a dengue. Em alguns
bairros em São José do Rio Preto (SP) é possível constatar a falta de
consciência da população.
Na casa da estudante Jordana Almeida Ferreira todo
mundo já recebeu a visita indesejada do mosquito da dengue. O mosquito picou a
família inteira, mesmo com a estudante sempre cuidando para que nenhum
criadouro passasse despercebido na casa. “Eu já tive dengue três vezes, e minha
avó teve suspeita de dengue hemorrágica, minha irmã já teve também. Em casa a
gente cuida para não ter foco de mosquito, mas se alguém em casa pegou dengue é
porque em algum lugar aqui perto tem foco”, afirma a estudante.
Segundo o controle de vetores, é na região norte,
onde Jordana mora, que estão concentrados os principais focos do mosquito da
dengue em Rio Preto. “O imóvel fechado é o maior problema para criação da
dengue, e os vizinhos podem pegar dengue por causa disso, por isso a população
tem de ajudar e deixar as equipes entrarem nas casas, principalmente nas que
estão fechadas”, diz Luiz Alfredo Yamanaka, coordenador do programa de vetores.
No Solo Sagrado, os moradores também não respeitam
o espaço em que convivem. O canteiro de uma das principais avenidas do bairro,
a Alberto Oliviere, para um ponto de apoio. Com a chuva que voltou a cair, o
local acaba se tornando um ninho ideal para o mosquito da dengue.
Na manhã desta segunda-feira (28), equipes da
Vigilância Sanitária retiraram várias toneladas de lixo de uma casa do Jardim
Nabuco, ao lado do bairro Ipiranga. Os funcionários entraram no imóvel com
autorização da Justiça.
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