A febre chikungunya é uma doença viral que se
assemelha à dengue, transmitida por um mosquito comum em algumas regiões da
África. Nos últimos anos, inúmeros casos da doença foram registrados em países
da Ásia e da Europa. Recentemente, o vírus CHIKV foi identificado em ilhas do
Caribe e na Guiana Francesa, país latino-americano que faz fronteira com o
estado do Amapá.
No Brasil, a preocupação é que o Aedes aegypti e o Aedes albopictus, mosquitos transmissores da dengue e da febre
amarela, têm todas as condições de espalhar esse novo vírus pelo País. Seu
ciclo de transmissão é mais rápido do que o da dengue. Em no máximo sete dias a
contar do momento em que foi infectado, o mosquito começa a transmitir o CHIKV
para uma população que não possui anticorpos contra ele. Por isso, o objetivo é
estar atento para bloquear a transmissão tão logo apareçam os primeiros casos.
A febre chikungunya teve seu vírus isolado
pela primeira vez em 1950, na Tanzânia. Ela recebeu esse nome, pois chikungunya
significa “aqueles que se dobram” no dialeto Makonde da Tanzânia, termo este
usado para designar aqueles que sofriam com o mal. A doença, apesar de pouco
letal, é muito limitante. O paciente tem dificuldade de movimentos e locomoção
por causa das articulações inflamadas e doloridas, daí o “andar curvado”.
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