quarta-feira, 11 de junho de 2014

Ribeirão Preto: homem morre com dengue

O paciente P.C.A.M., de 51 anos, morreu na noite da última sexta-feira (6), na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas, menos de 24 horas de depois de receber diagnóstico de dengue hemorrágica na UBDS do Quintino Facci 2, na zona Norte de Ribeirão Preto.

Apesar de o diagnóstico ter sido divulgado pelo médico que atendeu o paciente, a Secretaria de Saúde afirma ainda não ser possível apontar a causa do óbito. “Nenhuma hipótese pode ser descartada”, diz nota oficial da Saúde.

Medeiros começou a procurar socorro médico no posto de Saúde da rua Cuiabá, na segunda-feira. Ele teria recebido o atendimento e sido liberado.

Na quarta, voltou a buscar atendimento, dessa vez no Quintino Facci - onde era paciente assíduo. Chegou lá às 7h28, passou novamente pelo médico e foi liberado.

No dia seguinte, com quadro piorado, retornou ao posto logo cedo. Foi atendido às 9h29 e submetido a exames, e devido ao estado delicado acabou permanecendo o dia todo na unidade. Mas, somente por volta das 23h30, depois que o médico Manoel Britto Burgos assumiu o plantão, houve a confirmação do diagnóstico de dengue hemorrágica e o pedido de remoção para o HC.

“O paciente já havia sido atendido pelo médico do plantão anterior. Assim que cheguei, vi que o exame indicava as plaquetas baixas e decidi repeti-lo. Quando ficou pronto, por volta das 23h, confirmei o diagnóstico de dengue. A evidência da forma hemorrágica estava no sangramento gastrointestinal que o paciente apresentava”, afirma o médico.
Ao perceber a complicação do quadro de Medeiros, Burgos afirma que já solicitou ao setor de regulação uma vaga para internação.

Burgos afirma que o óbito do paciente não significa que houve alguma, falha no atendimento médico. “Às vezes o paciente tem alguma comorbidade (doença crônica), que pode ser um complicador da doença, e não informa o médico. Talvez no primeiro atendimento ele apresentasse apenas sintomas da dengue clássica, que depois evoluiu para a forma hemorrágica”, explicou.

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