Agentes de vigilância em saúde protestaram hoje
(18) por reajuste salarial e melhores condições de trabalho na Igreja da Penha,
zona norte do Rio de Janeiro. Em greve desde 6 de junho, os agentes, conhecidos
como mata-mosquitos, denunciaram também o fato de lidarem com veneno para a
dengue sem proteção. Entre outras reivindicações, cobram luvas, botas e
protetor solar.
De acordo com a representante dos agentes, Sandra
Amado, a categoria quer um reajuste de R$ 990 para R$ 1,4 mil nos salários,
equiparação do tíquete-refeição com o dos garis, de R$ 20 por dia, gratificação
pelo trabalho de campo, reajuste no vale-transporte, plano de carreira,
além do fornecimento dos equipamentos de proteção individual.
“Enfrentamos a dengue combatendo a larva do
mosquito, com larvicida, que é veneno. Então, precisamos de proteção, estamos
em contato diário com o produto”, destacou Sandra. Ela denunciou a falta de
luvas, máscaras, botas e protetor solar. “Principalmente no verão, quando
aumentam as ações na rua (por causa do aumento da proliferação do mosquito)”,
completou. A Secretaria de Saúde disse que não recebeu as reivindicações da
categoria oficialmente.
Os agentes de vigilância somam cerca de 2,5 mil trabalhadores, vinculados à Secretaria Municipal de Saúde. Eles fazem ações de esclarecimento, vistorias e aplicam veneno contra a dengue, quando necessário. As assembleias da categoria são realizadas em frente ao prédio da prefeitura, no centro. A próxima está marcada para o dia 24 de junho.
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