O Ministério da Saúde está financiando
estudos para definir regiões e grupos etários prioritários a serem imunizados
contra a dengue. O estudo é dividido em três partes e integra as medidas
preparatórias para introdução da vacina contra a doença no Brasil. Serão
investidos cerca de R$ 5,3 milhões durante os dois anos da pesquisa.
O objetivo da pesquisa é determinar o grau de
imunidade da população à infecção pelo vírus da dengue, descobrir o perfil da
transmissão da doença no país, avaliar a resposta imunológica de pacientes que
tiveram os quatro tipos de vírus da dengue e o desenvolvimento dos casos
graves.
O levantamento vai dar suporte ao Ministério
da Saúde na definição do público que receberá a vacina contra a dengue, e será
feito por um grupo formado por técnicos do Ministério da Saúde, da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e especialistas de diversas
universidades, como a Escola Paulista de Medicina e a Universidade Federal de
São Paulo (UNIFESP).
Segundo o Ministério da Saúde, há sete
vacinas contra a dengue em teste no mundo. No Brasil, além do Butantan, o
Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz), também está pesquisando uma nova vacina contra a dengue. Os
estudos são feitos desde 2009, em parceria com o laboratório privado GSK, e a
vacina deve estar disponível no prazo de cinco anos. Outra pesquisa, do grupo
farmacêutico francês Sanofi, no entanto, estima lançar a vacina no Brasil em
cerca de três anos.
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