No Bem Estar desta sexta-feira (17), o
infectologista Caio Rosenthal explicou que não há um grupo de risco para
desenvolver a doença – qualquer pessoa, mesmo a mais saudável, pode pegar e
evoluir para um quadro mais grave.
Em caso de suspeita da doença, a dica principal é
beber bastante água, cerca de 3 a 4 litros ao dia, como alertou o médico. Isso
ajuda a evitar o risco de choque hipovolêmico e até mesmo um quadro mais sério,
como a morte. Se o médico observa no hospital que o paciente não vai conseguir
beber a quantidade adequada de água por algum motivo, ele deve colocar o soro
fisiológico imediatamente para ajudar e evitar a desidratação. O infectologista
acrescenta ainda que pessoas que já pegaram dengue uma vez podem ter
complicações maiores se pegarem a doença novamente.
Apesar de o casal ter contraído a doença quase ao
mesmo tempo, o infectologista Caio Rosenthal alerta que ela não é transmitida
de pessoa para pessoa - o fato de duas pessoas do mesmo ambiente terem dengue
significa que aquele ambiente é favorável para que o mosquito apareça.
Para se proteger contra esse mosquito, fora todos
os hábitos que ajudam, como evitar água parada em pneus e vasos e colocar uma
tela fina nas janelas, por exemplo, há também a esperança de uma vacina.
Há 80 anos, cientistas do mundo inteiro buscam essa vacina e, segundo o diretor
da Divisão de Ensaios Clínicos do Instituto Butantan, Alexander Precioso, as
pesquisas estão no caminho certo.
Os especialistas continuam reforçando a importância
de adotar medidas de prevenção, como recolher recipientes que possam acumular
água no dia a dia.
Caso isso aconteça, as fêmeas do mosquito depositam
os ovos dentro desses recipientes e no futuro, esses ovos se transformam em
larvas, que crescem e se tornam mosquitos adultos. De acordo com o engenheiro
agrônomo Luís Fernando Macul, a conscientização da população é extremamente
importante para reduzir a infestação de dengue.
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