Moradora do bairro Campos Elíseos, em Ribeirão
Preto (SP), a consultora de vendas Valéria Medeiros reclama que um terreno particular
ao lado da casa onde mora tornou-se depósito de entulhos. A preocupação de
Valéria é que, com chegada do verão e do período de chuvas, o lixo se torne
criadouro do mosquito Aedes aegypti,
transmissor do vírus da dengue.
“Eu já tive dengue, o meu pai já teve dengue há
dois anos, meus vizinhos tiveram dengue. A gente tem medo de ter a doença de
novo. Até copo descartável tem jogado ali e isso acumula água”, reclamou a
consultora, afirmando que já pediu aos proprietários para realizarem a limpeza
do local. “Ninguém faz nada.”
Com um mapa que está sendo composto com a ajuda de
moradores, sobre áreas de risco de dengue em Ribeirão Preto. A campanha é
realizada em parceria com o Jornal da EPTV e tem o objetivo de alertar a
administração municipal sobre possíveis focos do mosquito.
Em 2013, Ribeirão viveu uma epidemia da doença: até
esta sexta-feira (6) a cidade teve 13.159 casos confirmados e quatro mortes.
Isso fez com que constasse em um relatório traçado pelo Ministério da Saúde,
onde são apontas os municípios brasileiros em situação de risco. Segundo o
Governo Federal, 2,1% dos imóveis visitados na cidade apresentaram criadouros.
É o caso de um terreno próximo à Avenida Leão XIII,
no bairro Lagoinha, Zona Leste de Ribeirão. O local está cheio de sujeira e
entulhos que são deixados diariamente por moradores, como afirma o funcionário
público Thiago Perosso Jardim.
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