sábado, 7 de dezembro de 2013

Ribeirão Preto: moradores reclamam de focos em terrenos baldios




Moradora do bairro Campos Elíseos, em Ribeirão Preto (SP), a consultora de vendas Valéria Medeiros reclama que um terreno particular ao lado da casa onde mora tornou-se depósito de entulhos. A preocupação de Valéria é que, com chegada do verão e do período de chuvas, o lixo se torne criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue.

“Eu já tive dengue, o meu pai já teve dengue há dois anos, meus vizinhos tiveram dengue. A gente tem medo de ter a doença de novo. Até copo descartável tem jogado ali e isso acumula água”, reclamou a consultora, afirmando que já pediu aos proprietários para realizarem a limpeza do local. “Ninguém faz nada.”

Com um mapa que está sendo composto com a ajuda de moradores, sobre áreas de risco de dengue em Ribeirão Preto. A campanha é realizada em parceria com o Jornal da EPTV e tem o objetivo de alertar a administração municipal sobre possíveis focos do mosquito.

Em 2013, Ribeirão viveu uma epidemia da doença: até esta sexta-feira (6) a cidade teve 13.159 casos confirmados e quatro mortes. Isso fez com que constasse em um relatório traçado pelo Ministério da Saúde, onde são apontas os municípios brasileiros em situação de risco. Segundo o Governo Federal, 2,1% dos imóveis visitados na cidade apresentaram criadouros.

É o caso de um terreno próximo à Avenida Leão XIII, no bairro Lagoinha, Zona Leste de Ribeirão. O local está cheio de sujeira e entulhos que são deixados diariamente por moradores, como afirma o funcionário público Thiago Perosso Jardim.

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