terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Pesquisa entomológica



A medida de infestação do Aedes aegypti a partir do LIRAa pode ser considerada um marcador entomológico eficaz para definir áreas de maior abundância desse vetor do dengue, de forma a nortear intervenções e direcionar as ações de controle? Com base nesse questionamento, Mário Sérgio Ribeiro, assessor técnico da Subsecretaria de Vigilância em Saúde do Rio de Janeiro, desenvolveu sua dissertação na ENSP. O trabalho, apresentado ao mestrado profissional em Vigilância em Saúde na Região Leste do Rio de Janeiro, constatou que as ovitrampas apresentaram elevada sensibilidade para detectar a presença do Aedes aegypti em todos os bairros nos dois municípios avaliados (Itaboraí e Guapimirim), quando comparadas ao método LIRAa.

Análise comparativa entre as metodologias de monitoramento da infestação do Aedes aegypti, associadas à transmissão de dengue nos municípios de Itaboraí e Guapimirim, Rio de Janeiro, é o título da dissertação, orientada pelas pesquisadoras Nildimar Honório, do Laboratório de Transmissores de Hematozoários, do Instituto Oswaldo Cruz, e Cláudia Codeço, do Programa de Computação Científica da Fiocruz. A pesquisa foi realizada no âmbito do Plano de Monitoramento Epidemiológico da Área de Influência do Comperj, desenvolvido pela ENSP. 

Atualmente, existe ampla discussão quanto à eficiência e eficácia da vigilância entomológica do Aedes aegypti no Brasil e em outros países endêmicos para dengue. Nesse sentido, é necessária a busca de processos e metodologias que visem à detecção e determinação da distribuição do vetor em áreas urbanas de forma ágil e que subsidiem o rumo das ações a serem desencadeadas em âmbito federal, estadual e municipal.

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