terça-feira, 26 de novembro de 2013

Transgênicos para reduzir dengue



Usar a engenharia genética para modificar os mosquitos vetores (mosquitos transgênicos) e reduzir a transmissão de doenças como dengue e malária. Essa é uma das técnicas apresentadas nesta quarta-feira (25) durante o “XIII Seminários Avançados em Doenças Tropicais e Controle de Vetores”, promovido pelo Laboratório de Vetores de Malária do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTI).

O evento ocorre em Manaus até a próxima sexta-feira (29), no Auditório da Ciência do Instituto. O objetivo é divulgar e discutir novas técnicas aplicadas para doenças e controle biológico, principalmente malária e dengue, e apresentar tópicos que envolvem biologia molecular e interação parasita.

Pesquisadores e agentes públicos participaram da mesa de abertura, como o diretor da Fundação de Vigilância Sanitária (FVS-AM), Bernardino Albuquerque; o diretor de endemias da Secretaria de Saúde do Pará, Bernardo Cardoso; a representante da Fundação Medicina Tropical, Graça Barbosa; o pesquisador da Fiocruz (MG), Paulo Pimenta; e um dos coordenadores do Seminário, o pesquisador do Inpa na área, Wanderli Tadei.

“Buscamos no Seminário colocar pesquisadores e estudantes junto com o pessoal do serviço de saúde para tentar fazer a interação e para que a maior parte dos dados possíveis da pesquisa seja transferida para o serviço e de forma correta”, disse Tadei.

O Inpa desenvolve uma série de pesquisas para o combate a malária e dengue, dentre elas a técnica do cal e cloro que evita proliferação dos mosquitos da dengue em construções e o uso do cravinho da índia para inibir que as larvas de mosquito da dengue cheguem à fase adulta. O Instituto faz parte da Rede Malária com pesquisadores de várias instituições brasileiras e estrangeiras que tem o objetivo de promover estudos para o combate o vetor da doença.

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