
"Já conseguimos uma forte redução, mas esse
número ainda não nos deixa satisfeitos. Observamos uma evolução muito rápida da
dengue em pacientes idosos. Por isso, precisamos agir com mais cuidado.
Profissionais estão sendo treinados para identificar sinais de alerta, fazer a
prova do laço", disse Padilha.
De acordo com o ministro, muitas vezes os pacientes
procuram um posto de saúde, mas não recebem acompanhamento durante a evolução
do quadro. Quando acabam voltando à unidade, já estão em uma situação bem mais
grave.
"Os médicos do Mais Médicos vão reforçar os
cuidados da atenção básica nos bairros da periferia. Cerca de 80% deles vêm de
países com experiência muito consolidada em cuidados com a dengue. Cuba, por
exemplo, teve uma das menores letalidades quando enfrentou epidemias. Essa é
uma das vantagens para as nossas equipes", destacou Padilha.
Segundo ele, os integrantes do programa
participarão de uma videoconferência nesta quinta-feira (21) para obter mais
informações sobre a campanha.
Sobre a presença de Cafu nos vídeos e no lançamento
da ação, o ministro disse que o jogador tem a imagem de um líder que consegue
mobilizar um time quando está em baixa e chamar a atenção.
"São lideranças como essa que precisamos em
cada bairro, em cada comunidade do nosso país. Os municípios precisam de
agentes de saúde assim para combater a dengue", afirmou Padilha.
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