Depois de enfrentar a maior epidemia de
dengue da história, com 46 mil casos e 12 mortes, Campo Grande continua com o
risco alto de repetir o feito neste verão. O LIRAa (Levantamento Rápido do
Índice de Infestação do Aedes aegypti)
mostra que 1,8% dos imóveis possuem focos do transmissor da doença, quase o
dobro do percentual considerado ideal.
O levantamento mostra que a situação
percentual é crítica em 53 bairros, sendo que 43 estão em alerta, com índice
acima de 1%, e outros 10 em risco alto, com a taxa de infestação superior a 4%.
Ou seja, o risco da epidemia, puxada pelos vírus tipo 4, se repetir é alto em
10 regiões da Capital.
O LIRAa de novembro mostra que a situação é
grave nos bairros Rita Vieira, Itamaracá, Vilas Boas, Carlota, TV Morena,
Albuquerque e Paulista, nas saídas para São Paulo e Três Lagoas; e Gunandi,
Taquarussu e Jacy, na saída para Sidrolândia. Nestes bairros, o índice de
infestação varia de 4% a 4,9%, quase cinco vezes acima do nível considerado
satisfatório pelo Ministério da Saúde.
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