domingo, 25 de agosto de 2013

Como será o comportamento da dengue na Copa



Tudo o que fiz e faço poderia e deveria ter feito melhor. Minha consciência crítica me marca de perto. Não consigo driblá-la. Quando acho que está tudo bem, ela mostra minha limitação e incompetência.

Apesar das facilidades e amplas possibilidades que a tecnologia e o mundo atual nos proporcionam, tenho a impressão, e posso estar enganado, que existe uma epidemia de incompetência, para as pequenas e grandes coisas, no futebol e em todos os lugares. Felizmente, há muitas exceções.

As pessoas realizam muito, trabalham muito, criam muitas novidades, mas poucas têm preocupação, prazer e responsabilidade em fazer benfeito.

O secretário de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza, disse que Minas terá nova epidemia de dengue às vésperas da Copa. Já imaginou dezenas de turistas com dengue? Ou um grande craque fora da final? Antes, a epidemia era só em alguns meses. Agora, em todo o ano.

Em 2013, já foram 255 mil casos só no Estado, 12 vezes mais que em todo ano passado. Uma calamidade. Todos sabem as causas (negligência do Estado e dos cidadãos, interrupção de prevenção, chegada do vírus 4, falta de verbas, de agentes, e outras), mas nada se resolve. Tudo piora. É muita incompetência.

Seria um novo vírus a causa de tanta incompetência? Ou seria algo maior, que tenha a ver com o declínio do ser humano, cada dia mais vaidoso, contraditório, ambicioso, inseguro e violento?

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