O Rio Grande do Sul corre sério risco de ter uma epidemia de dengue em 2013. Desde o começo do ano, 53 casos de contaminação já foram confirmados no estado. Os municípios pedem mais apoio da população para combater o mosquito transmissor da doença.
Em Porto Alegre, o lixo espalhado nas calçadas
acumula água e vira foco de dengue. E são vários casos na capital. O
Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) garante que intensificou o
trabalho e passou a vistoriar também terrenos baldios que tenham lixo.
"Nesses locais onde a Secretaria da Saúde
identificou pontos de possível contágio ou proliferação do mosquito, estamos
indo até os locais e promovendo notificações e autuações quando
necessário", disse André Carus, diretor do DMLU.
As amostras de larvas, mosquitos e sangue das
pessoas estão concentradas no Laboratório Central do Estado, que faz a
identificação e as análises. O exame para saber se uma está contaminada com
dengue demora cerca de uma semana pra ficar pronto.
Além dos 53 casos confirmados de dengue no estado,
existem outros 270 casos suspeitos. Em Bagé, na Região da Campanha, teve vistoria
na tarde desta sexta-feira (1). Em Santa Rosa, a Vigilância em Saúde, quer
mais colaboração das pessoas. A cobrança vem de quase todas as prefeituras.
"As ações são bem simples. Basta todo o
morador dar uma vistoriada em suas residências para ver se não há acúmulo de
água", disse Marco Antonio Aurélio, da Vigilância em Saúde de Santa Rosa.
"Revisando principalmente calhas, ralos de
pluvial, pequenos recipientes, garrafas em áreas externas que possam ter
acúmulo de água, já reduz bastante a proliferação dos mosquitos", disse
Maria Mercedes Bendati, Coordenadora do Programa de Prevenção à Dengue de Porto
Alegre.
A limpeza é a principal prevenção, mas os
inseticidas são bons aliados. A dica de especialistas é que a população fique
atenta a algumas diferenças.
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