Londrina registrou 6,2% de infestação do
mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. Os dados são do
terceiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação do (LIRAa) e foram
divulgados na tarde desta quarta-feira (27) pela Secretaria Municipal de Saúde.
Os agentes municipais de endemias visitaram
mais casas do que a previsão inicial, de 7.786 imóveis. Ao todo, eles passaram
por 8.357 residências para apurar o índice de infestação.
Na região norte, área que engloba 52.976
imóveis, o índice foi de 7,17%. Isso porque, dos 2.272 locais vistoriados, 163
continham focos positivos do mosquito. Na oeste, o índice médio está em 6,6%. A
área de abrangência contempla 42.546 imóveis, onde 1.802 foram inspecionados e
em 119 tinham focos do Aedes aegypti.
Já na região leste, a cada cem casas 6,19
continham focos positivos do mosquito, pois das 1.356 visitadas, 84
apresentaram as larvas da dengue. Na região central da cidade, área que
abrange 26.070 imóveis, foram fiscalizadas 1.106 residências e em 58 foram
encontrados focos positivos, o que totaliza um índice médio de 5,24%.
A região com menor infestação é a sul, pois
apresentou o índice de 5,05%. Ou seja, das 1.821 casas vistoriadas, 92 tinham
focos positivos da dengue.
Os resultados apontam que o principal
problema continua sendo a água parada em recipientes plásticos, garrafas e
latas descartadas de forma irregular. Estes casos somam 51% de infestação,
seguido de 27,3% de vasos e pratos de plantas e bebedouros de animais.
De acordo com os dados repassados pela Saúde,
em comparação com o levantamento realizado em janeiro deste ano houve uma queda
de aproximadamente 2%. O primeiro LIRAa apresentou um índice médio de 8%.
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