sexta-feira, 22 de março de 2013

Governo municipal mobiliza moradores



Há poucos dias, o prefeito Antônio Francisco Neto (PMDB) assinou um decreto declarando situação de emergência por ocorrência de epidemia de dengue no município. A secretária de Saúde, Suely Pinto, também falou dos motivos pelo qual o documento foi assinado. Segundo ela, a epidemia é considerada quando o número de casos notificados é superior a 300 casos a cada 100 mil habitantes.

Como a doença vem aumentando, campanhas diversas envolvendo população, governo municipal e entidades diversas, estão sendo realizadas. Mesmo assim, os focos do Aedes aegypti continuam por todos os cantos da cidade.

A denúncia vem sendo feita nas últimas sessões da Câmara por vários vereadores. O parlamentar Jorginho Fuede (PTB) é dos que mais tem denunciado. Na semana passada, ele apresentou um requerimento solicitando informações da Prefeitura sobre as obras que estão paralisadas no município e assim servindo de criadouros do mosquito transmissor da dengue. Em sua justificativa para a apresentação da denúncia, Fuede explicou que com a aglomeração de lixo devido às obras paradas, a proliferação do Aedes aegypti é inevitável.

Entre as obras paralisadas do governo municipal que vêm oferecendo riscos à população estão a do Colégio José Botelho de Athayde, no bairro Vila Americana. A situação enfrentada por professores, alunos e também pelos moradores das proximidades da escola é preocupante. Obras paralisadas e existe uma piscina cheia de água que já virou um criadouro do mosquito da dengue na escola. “Isso é preocupante porque funcionários da escola e também alunos estão com dengue”, informa.

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