domingo, 17 de fevereiro de 2013

São José do Rio Preto: já notificou 500 casos de dengue



A dengue continua avançando nas cidades do noroeste paulista neste começo de ano. Em São José do Rio Preto (SP) foram registrados até sexta-feira (15) 539 casos de dengue em 2013. Em apenas um dia, a Secretaria de Saúde confirmou 28 casos da doença.

Com estes números, em média, 11 pessoas pegaram dengue por dia em Rio Preto desde o primeiro dia do ano até sexta-feira. Se os registros continuarem nesta velocidade, em poucos meses, a cidade poderá ter uma epidemia, que, segundo o Ministério da Saúde, é quando há 300 casos da doença para cada 100 mil habitantes. Com um pouco mais de 400 mil habitantes, Rio Preto precisaria de 1,2 mil casos de dengue para a cidade entrar em estado de epidemia.

A orientação da vigilância epidemiológica é se a pessoa começar a passar mal, teve febre, dor de cabeça, vômito, dores no corpo, ela não deve esperar, muito menos tomar qualquer tipo de medicamento. Ela deve procurar, o quanto antes, um médico ou um posto de saúde mais perto de casa e informar sobre esses sintomas.

A Secretaria de Saúde Rio Preto já deu início à força-tarefa com intensificação das ações de prevenção e controle contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.  De acordo com o Coordenador de Vetores, Abner Souza, milhares imóveis já foram fiscalizados.

Segundo o gerente de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Frank Hulder de Oliveira, a ação começou com reforço no bloqueio e retirada de potenciais criadouros dos imóveis visitados por agentes de saúde e também com nebulização de inseticida nos bairros em que foram registrados casos positivos de dengue.

As cidades de Mirassol (SP) e Andradina (SP) já estão em estado de epidemia na cidade. Até sexta-feira, a cidade de Andradina tinha 658 casos suspeitos de dengue e 183 positivos. Já em Mirassol, são mais de 150 casos. Ao todo, 70% dos bairros têm moradores com a doença. “Nós temos como maior problema o vírus 4, que é o responsável pelo avanço do números positivos”, afirma a chefe de vigilância em saúde Mara Souto.

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