Com pelo menos 19 casos confirmados, a Secretaria
Municipal da Saúde de Porto Alegre inicia nesta segunda-feira (25) uma semana
decisiva para tentar frear o avanço da dengue na capital gaúcha. De acordo com
o secretário Carlos Henrique Casartelli, a cidade vive um quadro de
pré-epidemia, como mostra a entrevista concedida ao Bom Dia Rio Grande, da RBS
TV (veja o vídeo). Dos casos registrados, 10 foram contraídos no município e
outros nove são importados.
"No ano de 2011, quando tivemos mais casos,
foram 11 autóctones, mas mais para o final do verão. Esse ano estamos num
processo de aparecimento de casos em um período muito inicial do verão",
salienta Casartelli. "Apesar de todos os cuidados, temos o mosquito em
toda cidade transmitindo a doença. Todos os bairros da cidade estão com índices
que indicam um alto risco para epidemia", alerta o secretário.
"O papel da Vigilância em Saúde é extremamente
importante para eliminar os focos da doença, mas a população tem de estar
atenta para evitar, principalmente, os reservatórios de água que possam servir
de criadouro para o mosquito", ressalta Casartelli.
Para tentar evitar uma epidemia, agentes da
Vigilância em Saúde da capital removem criadouros de mosquito e larvas eventualmente
encontradas em algumas residências. Os bloqueios de transmissão realizados com
inseticida são feitos quando há a presença da "fase adulta" do Aedes aegypti. A aplicação do veneno é
feita duas vezes por semana na calçada, dirigida a todos os imóveis do trecho.
Os principais sintomas da doença são febre, manchas
vermelhas no corpo, náuseas, vômitos e dores musculares. "É importante que
a população não tome medicamentos antes de consultar um médico", destaca o
secretário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário