Enquanto a Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil (SMSDC) deu continuidade nesta quinta-feira (24) às ações preventivas de combate à dengue com atividades no Sambódromo, fora da Sapucaí moradores queixam-se do descaso: “só acontece perto do carnaval”.
Pela manhã, agentes da Coordenação de Vigilância em Saúde inspecionaram toda a Avenida Marquês de Sapucaí. De acordo com o coordenador de Vigilância Ambiental e Saúde, Marcus Vinícius Ferreira, as residências que ficam ao redor do sambódromo recebem visitas pelo menos cinco vezes ao ano.
“São cinco períodos de tratamento, intercalados por quatro levantamentos de índices, em que aleatoriamente se escolhe uma de cada 20 residências para se realizar a coleta, que dá origem aos índices do município. Também neste momento há o trabalho de intensificação de vistoria no entorno, onde um raio a cada 300 metros de distância do sambódromo pode ser afetado”, finaliza.
O mecânico Carlos Alberto, 40 anos, trabalha em uma oficina ao lado do Sambódromo e queixa-se que tanto ações contra a dengue quanto de limpeza só acontecem às vésperas do carnaval. “Uma vez por ano os agentes vêm, mas só acontece perto do carnaval. Vêm ver como fica em abril. Isso aqui é uma sujeira só”, critica Carlos Alberto.
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