quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Natal: atividades de campo estão paradas

Praticamente todo o trabalho de combate ao mosquito transmissor da dengue está parado, em Natal. Segundo o diretor do Sindicato dos Agentes de Endemias do Rio Grande do Norte (SINDAS), Cosmo Mariz, 70% dos 656 agentes de endemia de Natal não trabalham nas ações de campo, desde novembro do ano passado. Isso, por duas razões: falta de equipamentos e de larvicida. Em 2012, vários bairros da Zona Norte receberam apenas três visitas, quando o mínimo estabelecido pelo Ministério da Saúde, seriam seis.
Cosmo Mariz citou, pelo menos, cinco bairros onde o trabalho ficou pela metade: Santa Catarina, Soledade, N. Sra. Apresentação, Nova Natal, Jardim Progresso, Redinha e Igapó. Este último, segundo Cosmo Mariz, é um dos bairros em situação mais crítica. "Como o ciclo de visitas foi quebrado, os  índices de infestação devem ter aumentado", afirmou o agente. Ele disse que na Zona Norte já havia problemas, antes de mesmo da paralisação, por causa do déficit de pessoal.  Além disso, as equipes estavam trabalhando sem equipamentos adequados.

Na lista de exigências para o retorno das atividades, estão a compra de novo fardamento, bolsas, picadeiras, protetor solar, formulários e substituição do  larvicida vencido que ainda está em uso, além da resolução de questões trabalhistas. Segundo Cosmo Mariz, os equipamentos são básicos e, sem eles, é impossível realizar as atividades. Enquanto o impasse não é resolvido, os agentes estão cumprindo rotinas administrativas,  sem ir a campo.

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