Nos últimos três anos, os recursos para o financiamento das ações de vigilância, o que inclui o controle da dengue, apresentaram uma evolução. Em 2010, o Ministério da Saúde transferiu para os estados e municípios R$ 1,05 bilhão, em 2011 foram R$ 1,34 bilhão e neste ano o montante previsto é de é R$ 1,72 bilhão. Esses recursos são utilizados pelos estados e municípios no financiamento das atividades essenciais para o controle da dengue, como a visita dos agentes de saúde, compra de equipamentos e treinamentos de pessoal.
Como parte das medidas de combate à dengue, o Ministério da Saúde também distribuição 450 mil exemplares (bolso e mesa) da classificação de risco do paciente com dengue. Com este instrumento, profissionais da saúde tem mais facilidade para o atendimento e orientação aos pacientes. Também foi realizada a capacitação, em larga escala, dos profissionais de saúde, por meio da estratégia “Dengue em 15 minutos”. A capacitação promove a atualização do conhecimento dos profissionais de saúde pelo ensino a distância da Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde (UNASUS).
O Ministério da Saúde também desenvolveu outras ações, como o aprimoramento da capacidade de alerta e resposta à dengue, por meio dos sistemas de vigilância e monitoramento dos municípios para detecção precoce de surtos. A revisão e atualização dos planos de contingência e a manutenção de estoque estratégico de inseticidas e kits diagnóstico para atendimento rápido às demandas durante o maior período de incidência da doença, são outros exemplos de medidas implementadas para o controle e prevenção da doença.
A Campanha Nacional de Combate à Dengue de 2012/2013 traz um novo olhar sobre a forma de lidar com a doença. Uma mensagem mais direta à população busca promover a mudança de comportamento, alertar sobre a gravidade da doença para que as pessoas eliminem os criadouros do mosquito em suas casas.
Com o slogan “Dengue é fácil combater, só não pode esquecer”, o objetivo da primeira fase (até o final de dezembro) é mobilizar a população a praticar medidas simples de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. Na segunda fase, a partir de janeiro, o foco é reconhecer os sinais e sintomas da doença e quais as principais medidas que devem ser adotadas pela população, em caso de suspeita.
A campanha educativa é dirigida a população em geral, gestores, lideranças comunitárias, empresários, movimentos sociais, religiosos, profissionais e agentes de saúde, professores e crianças As ações de comunicação do Ministério da Saúde são desenvolvidas com base em dois cenários: período não epidêmico e período epidêmico.
“Dengue é fácil combater, só não pode esquecer”
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