O Guarujá, no litoral Sul de São Paulo, é a o município com maior risco de epidemia de dengue no Estado de São Paulo, revela mapeamento divulgado nesta segunda-feira pela Secretaria de Estado da Saúde.
A cidade, destino turístico nas férias de final de ano, apresentou o maior índice de infestação pelo mosquito transmissor da doença, o Aedes aegypti. Em segundo lugar no ranking de risco para o contágio está Araçatuba e Bauru, no interior paulista.
O estudo foi feito pelas prefeituras, realizado em mais de 200 municípios com mais de 60 mil habitantes. A inspeção foi feita em 200 mil imóveis, escolhidos de forma aleatória. São considerados locais com alto risco de infestação aquelas cidades que apresentaram índice de infestação maior do que 1% dos locais avaliados.
As análises identificaram que os depósitos com maior número de criadouros do Aedes estão dentro da casa das pessoas. Em 45,5% dos casos, os vasos, frascos com água, pratos, garrafas, pingadeiras acumulavam ovos, larvas e os mosquitos.
Outros 14,6% dos depósitos com foco do Aedes são lixo, como os recipientes plásticos, garrafas e latas, sucatas em pátios e ferros velhos e entulhos de construção.
“A participação popular é fundamental para o combate à dengue, uma vez que a maioria dos criadouros do vetor está no interior das residências”, afirma o médico infectologista Marcos Boulos, coordenador de Controle de Doenças do Estado de São Paulo. Ele lembra que, no início de 2011, o sorotipo 4 da dengue chegou a São Paulo e, agora, circula em todas as regiões do Estado, tornando praticamente toda a população suscetível a contrair dengue.
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