domingo, 28 de outubro de 2012

Uberaba: mantém no risco médio de infestação de Dengue



O 3ª LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti), realizado durante o período de 15 a 18 de outubro, comprova que continuamos em médio risco (alerta), com índice de infestação predial de 1,4%, uma queda progressiva desde janeiro, quando atingiu o patamar de 3,4%. Na manhã de ontem, o prefeito Anderson Adauto, o secretário Valdemar Hial (Saúde) e o diretor do Departamento de Controle de Endemias e Zonoses, André Luis Ribeiro de Sousa, apresentaram o levantamento baseado na inspeção de 5.839 imóveis, pelo qual foi detectada a presença do Aedes aegypti em 82 imóveis. Ainda conforme dados da SMS, em 2012, foram confirmados 2.205 casos de dengue, descartados 1.328 e aguardam o resultado de 83 exames.

Durante a apresentação dos extratos que fazem o mapeamento de toda a cidade, o diretor da Zoonoses explicou que quatro regiões apresentaram baixo índice de infestação e as demais ficaram no médio risco. “Os bairros próximos ao Alfredo Freire, Jardim Uberaba, Parque São José e Jardim Primavera ficaram abaixo de 1% de índice de infestação. Em contrapartida, quase atingimos o índice alto de risco no Morada das Fontes, Jardim Alexandre, Maria Helena, Centro e bairro Abadia. Nessa região, tivemos índice de 3,5%, ou seja, apenas 0,5% para entramos em estado crítico”, afirma.

O prefeito Anderson Adauto destacou que o problema persiste em imóveis edificados, principalmente habitados, o que comprova que, apesar de ter sido amplamente criticado por combater os terrenos baldios aplicando multas para conscientizar os cidadãos, essa ação surtiu efeito. “Nós conseguimos, do ano passado para 2012, uma redução de 50%. Sem contar que assumi a cidade debaixo de uma epidemia e deixo o governo com a questão de forma absolutamente controlada, apesar da área central não estar colaborando com a prevenção da Dengue. Pois, ao contrário do que pensam, as famílias que vivem em bairros de periferia deram exemplo, enquanto as dos locais mais favorecidos estão deixando de cumprir sua função de cidadania”, conclui.

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