Das 10.562 notificações de casos de dengue
registrados em 181 municípios da Paraíba, 5.185 casos foram classificados como
dengue clássica, 104 com complicação e 43 casos de febre hemorrágica, de acordo
com o último boletim epidemiológico divulgado nesta terça-feira (20) pela
Secretaria Estadual da Saúde (SES).
Ainda de acordo com a SES, 3.037 notificações estão
em análise. Sete pessoas já morreram em decorrência da doença, sendo quatro
mortes em João Pessoa, uma morte em Bayeux, uma em Itabaiana e uma em Patos. Os
casos mais graves da doença foram registrados em João Pessoa, Guarabira,
Teixeira, Bayeux, Cabedelo e Patos.
O boletim informa ainda que 17 mortes foram
descartadas como tendo sido em decorrência da dengue e sete seguem em
investigação, sendo quatro na capital, uma em Caiçara, uma em Nova Olinda e uma
em Conde.
As cidades que apresentaram os maiores índices de
notificações foram João Pessoa, com 4.273, Cabedelo, com 1.490, Patos, com 478
e Bayeux, com 248 notificações.
Essas cidades são seguidas por Catolé do Rocha, com
186 notificações, Guarabira, com 174, Sousa, com 161, Vista Serrana, com 160,
Uiraúna, com 154, Santa Luzia, 39, Esperança, com 136 notificações, Santa Rita,
com 117, Princesa Isabel, com 116 e Teixeira, com 104. Essas cidades, de acordo
com a Secretaria Estadual da Saúde, concentram 75% das notificações da Paraíba.
O boletim aponta ainda que as mulheres com idade
entre 20 e 49 anos foram as mais atingidas pela doença. Crianças com menos de
um ano de idade também foram as principais vítimas do mosquito Aedes aegypti. Juntas, mulheres e
crianças apresentaram taxas acima de 300 casos para cada grupo de 100 mil
habitantes. O risco de adoecimento entre as mulheres foi 45% maior em relação
aos homens.
Em todo o estado, a incidência gira em torno de 200
casos para cada grupo de 100 mil habitantes. “Isso significa que temos que
ficar em alerta, fazendo um trabalho intensivo de controle vetorial e
monitoramento desses casos. Em áreas quentes, como João Pessoa, a situação é
preocupante, mas no cômputo geral, podemos dizer que a situação é
tranquila", afirmou Talita Tavares, gerente executiva de Vigilância em
Saúde.
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