quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Imperatriz: trabalho de prevenção ajuda a conter a dengue



As primeiras chuvas na região tocantina chamam a atenção para o aparecimento de algumas doenças comuns neste período do ano. Uma das mais preocupantes é a dengue, cujo mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz em água limpa e parada. Em Imperatriz, agentes de endemias já começaram um levantamento para descobrir o índice de infestação do mosquito.

Um olhar minucioso à procura de um vilão. O trabalhão não para porque em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito da dengue até a forma adulta dura em média dez dias.

Os agentes de endemias recomendam que a eliminação de criadouros seja feita ao menos uma vez por semana. “É preciso explicar aos moradores para que tenham o maior cuidado possível com esses materiais. Na época chuvosa é preciso retirar deixar tudo limpo para não deixar locais que favoreçam o aparecimento de larvas”, explicou o agente Francisco Clemente.

Com o resultado do trabalho de campo realizado este mês pela equipe da secretaria municipal de Saúde, em todos os bairros da cidade, o Ministério da Saúde vai identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito. O levantamento de índice rápido por infestação do Aedes aegypti deve apontar os municípios em situação de risco e surto de dengue.

É comum em vários bairros de Imperatriz as pessoas utilizarem reservatórios para armazenar água. Mas a preocupação é ainda maior nesta época, por causa das chuvas. “Muita gente necessita dessa água diariamente, mas não tem o cuidado de lavar o reservatório. Ou seja, se você só trocar a água, o mosquito fica impregnado nas paredes dos reservatórios e quando chover, os ovos vão eclodir. É por isso que no período chuvoso aumenta muito os casos de infestação”, explicou Ribamar Silva, coordenador do controle de vetores.

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