O
diretor-geral da Saúde, Francisco George, afirmou que a evolução dos casos de
dengue na Madeira está a decorrer de acordo com os parâmetros esperados,
salientando que não há fenómenos inesperados no arquipélago.
Francisco
George explicou à Lusa que durante o dia de hoje esteve reunido, em Lisboa, com
especialistas de várias entidades para discutir e analisar a evolução dos casos
de dengue registados na Madeira.
Foi uma
reunião de trabalho que juntou vários especialistas para, em conjunto com as
autoridades da Madeira, ver como está a decorrer a evolução e a propagação do
problema [de dengue] na região do Funchal, explicou.
Francisco
George explicou que o boletim da situação epidemiológica será divulgado todas
as quartas-feiras ao meio dia, escusando-se a dar pormenores sobre o número de
casos de dengue confirmados até ao momento no arquipélago.
Até lá,
garantiu Francisco George, decorrem os trabalhos na frente informativa, na
frente da luta contra os vectores, na frente do diagnóstico precoce
laboratorial e nas questões do tratamento dos doentes.
Relativamente
à difusão dos mosquitos Aedes aegypti,
transmissor da doença, adiantou que os mesmos estão em maior concentração nos
concelhos do Funchal (freguesias de Santa Luzia, Sé e Santa Maria Maior), de
Câmara de Lobos (na vila) e de Santa Cruz (no Caniço e Santa Cruz) e indicou
ainda haver apenas dois casos de internamento.
O mosquito
apareceu na Madeira em 2005, mas apenas há uma semana foram confirmados dois
casos autóctones de dengue.
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