Dos 399 municípios do Paraná, 35 estão em situação
de risco ou de alerta para a ocorrência de dengue e precisam melhorar as suas
ações locais de combate à doença, segundo balanço divulgado esta semana pela
Secretaria de Estado da Saúde. O número equivale a 8,8% do total de cidades
paranaenses.
Para elaborar a lista, a secretaria cruzou dados relativos
aos índices de infestação predial com os percentuais de casas não visitadas
pelos agentes de endemias. A metodologia do levantamento ainda está sendo
aperfeiçoada, segundo a secretaria.
Dos 35 municípios que constam da lista, 25 já
enfrentaram epidemias da doença nos últimos seis anos. A lista será atualizada
mensalmente a partir de outubro. "É essencial que todos conheçam o risco
real de epidemia de dengue em sua cidade", disse o superintendente de
Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz. "Não é possível que pensemos na doença
apenas no verão. A dengue se combate todo dia, o ano todo."
Entre os sintomas da dengue clássica estão febre
alta com início súbito, dor de cabeça, cansaço, tontura, vômitos, vermelhidão
no corpo e coceira. A dengue hemorrágica tem ainda outros sintomas, como dores
abdominais fortes e contínuas, sangramento pelo nariz, boca e gengiva e
dificuldade respiratória.
A dengue hemorrágica pode levar uma pessoa à morte
em até 24 horas. A principal medida para se evitar a transmissão da doença é
evitar o acúmulo de água em áreas residenciais, condição propícia para a
procriação do mosquito Aedes aegypti.
O Brasil registrou 74 mortes provocadas por dengue
nos quatro primeiros meses deste ano, uma queda de 84% em relação ao mesmo
período de 2010, quando houve 467 óbitos.
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