A Secretaria Estadual de Saúde (SES)
divulgou, nesta terça-feira (18), o boletim epidemiológico com os casos de
dengue no Estado. Os dados mostram que catorze municípios respondem por mais de
74,3% das notificações. A capital com 4.159 casos lidera o ranking, seguido de
Cabedelo com 1.435, Patos com 473, Bayeux com 246 e Catolé do Rocha com
185 casos. Com o objetivo de combater, controlar e prevenir a dengue, o Governo
do Estado vem realizando um trabalho de parceria com todos os municípios
paraibanos.
De acordo com o boletim, o Estado apresenta
um total de 10.407 notificações até o dia 13 de setembro, sendo que destas
2.162 já foram descartadas. São 4.827notificações de dengue Clássica; 111 casos
de dengue com complicação e 46 casos de Febre Hemorrágica da dengue.
Talita Tavares explica que a dengue é uma
doença dinâmica que pode evoluir rapidamente de uma forma para outra. “Assim,
num quadro de dengue clássica, em dois ou três dias podem surgir sangramentos e
sinais de alerta sugestivos de maior gravidade. Daí surge à necessidade da
notificação dos casos graves em até 24 horas de acordo com a Portaria 104 do
Ministério da Saúde”, explicou. A sinalização destas situações deve ocorrer ao
Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) pelo telefone
(83) 8828-2522 (plantão 24 horas).
A Gerente Executiva de Vigilância em Saúde da
SES, Talita Tavares destaca que a observação cuidadosa do paciente,
principalmente o monitoramento do surgimento dos sinais de alarme, é primordial
para o desfecho positivo do caso. A maior atenção deve ser dada à hidratação do
paciente, seja por via oral, seja quando indicar hidratação venosa. Um sintoma
importante é a dor abdominal, que pode simular um quadro de abdômen agudo.
“Sempre é hora de relembrarmos os sinais de
alerta que indicam a possibilidade de quadros graves como: dores abdominais
fortes e contínuas; vômitos persistentes; tonturas ao levantar (hipotensão
postural); diferença entre as pressões máxima e mínima menor do que 2 cm Hg
(por exemplo: 9 por 7,5 ou 10 por 8,5); fígado e baço dolorosos; vômitos
hemorrágicos ou presença de sangue nas fezes; extremidades das mãos e dos pés
frias e azuladas; pulso rápido e fino; agitação e/ou letargia; diminuição
do volume urinário; diminuição súbita da temperatura do corpo e desconforto
respiratório.
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